O GP da Espanha em 2012 entrou para a história da Fórmula 1. Naquele domingo em Barcelona, Pastor Maldonado surpreendeu o mundo ao conquistar uma vitória improvável com a Williams, encerrando um jejum de oito anos da equipe.
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A conquista foi simbólica por diversos motivos. Além de representar o primeiro triunfo de Toto Wolff na categoria, marcou também a última vitória da Williams até hoje, já que a equipe não voltou ao topo do pódio nos últimos 13 anos.
GP da Espanha foi especial para Maldonado e para a Williams
O resultado teve ainda mais peso por coincidir com o 600º GP da Williams. A expectativa já era alta antes do fim de semana, mas o venezuelano conseguiu transformar o marco em um feito inesquecível.
“Depois da classificação, senti que poderia ganhar. É claro que foi ótimo largar na frente; a equipe fez um ótimo trabalho ao me dar esse carro e eu fiz o meu trabalho na pista”, relembrou Maldonado.
O triunfo encerrou um longo jejum: a Williams não vencia desde o GP do Brasil de 2004, com Juan Pablo Montoya. O sucesso também marcou a primeira vitória de Toto Wolff na Fórmula 1, e a única dele pela equipe.
“Essa foi a minha primeira vitória como dono de equipe, uma vitória da qual me orgulho muito, porque vencemos contra todas as possibilidades, tendo menos recursos”, declarou Wolff, hoje chefe da Mercedes.
Ao todo, a Williams soma 114 vitórias na categoria, sendo a quinta equipe com mais triunfos da história.
Vitória foi a única de Maldonado na Fórmula 1
Pastor Maldonado iniciou sua trajetória na Fórmula 1 em 2004, em testes com a Minardi. Um ano depois, integrou o programa de desenvolvimento da Renault, até ser confirmado pela Williams em 2011.
Em três temporadas com o time, foi companheiro de Rubens Barrichello e Bruno Senna. Seu ponto alto veio justamente no GP da Espanha, quando herdou a pole position após a punição de Lewis Hamilton e, no dia seguinte, garantiu a única vitória de sua carreira.
Após deixar a Williams, correu pela Lotus em 2014 e 2015, mas perdeu o assento para Kevin Magnussen. Ao todo, somou cinco temporadas na Fórmula 1, com 76 pontos e apenas um pódio, justamente o da vitória em Barcelona.