Você está calmamente dirigindo seu carro, quando, de repente, precisa frear em um congestionamento ou um em sinal vermelho. Então, vem outro motorista e bate no para-choque traseiro do seu carro. Você, preocupado, desce do carro, o outro motorista também, os dois olham e nada de grave parece ter acontecido: há só alguns arranhõezinhos no para-choque.
Aí você combina com o motorista do outro carro, que parece ser gente fina, de passar o telefone de contato. Vocês imaginam: "isso não vai custar nada: por R$100 ou R$200 a gente resolve esse problema do para-choque, e cada um vai embora para o seu lado".
Porém, quando você leva o carro à oficina para reparar o para-choque e pede orçamento, qual é a surpresa quando o mecânico fala: "pois então, doutor, não foi só o arranhadinho na pintura que o senhor havia dito, não; vem cá ver".
Aí, ele mostra que o para-choque, que hoje é feito em plástico, realmente não sofreu praticamente nada; mas, lá dentro, tem um componente metálico chamado de "alma": pois é, carro também tem alma! Essa alma metálica é que é a verdadeira proteção quando alguém bate no seu para-choque traseiro ou dianteiro; é a tal alma de aço que segura a pancada.
Preço mais alto que o esperado para consertar o carro
Quando essa peça fica danificada, retorcida, já não valerá mais nada numa próxima colisão. E é claro que o orçamento para substituí-la vai muito além daqueles R$100 ou R$200 que você imaginava, porque essa peça é cara.
Eu duvido que o motorista do carro que bateu no seu para-choque vai acreditar nesse orçamento e concordar com o pagamento. Mas o caso é que o problema vai muito além de uma peça plástica arranhada: a alma do carro é um componente metálico, que tem custo razoavelmente alto e que precisa estar em perfeitas condições.