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Toyota enfrenta alta de custos, mas não negocia com fornecedores

Montadora enfrenta escassez global de materiais, especialmente de semicondutores.

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De acordo com a Toyota, custos de produção neste ano podem chegar a 1,45 trilhão de ienes (US$ 10,64 bilhões)
De acordo com a Toyota, custos de produção neste ano podem chegar a 1,45 trilhão de ienes (US$ 10,64 bilhões) Foto: De acordo com a Toyota, custos de produção neste ano podem chegar a 1,45 trilhão de ienes (US$ 10,64 bilhões)

Apesar de acordos assinados em prol do corte dos custos dos componentes, a Toyota decidiu abortar tais reivindicações e não exigir que seus fornecedores reduzam os preços.  Tal ato se deve à crise de inflação, com alta dos preços de energia e combustível, e à escassez global de semicondutores relacionados à pandemia da COVID-19. Tudo isso provoca custos de produção em espiral.

Sendo assim, a medida reforça uma tentativa da montadora de arcar com parte dos prejuízos enfrentados pelos fornecedores com a pandemia.

Além disso, a Toyota, também atingida pela falta de semicondutores e bloqueios relacionados ao Corona Vírus, impôs repetidos cortes na produção de veículos, levando seus fornecedores a se frustarem.

Dessa forma, a montadora optou por não pressionar unilateralmente tais fornecedores por preços mais baixos no segundo semestre de seu ano fiscal. Ela, também, está considerando apoiar suas contas de energia.

Preços de produção

De acordo com a Toyota, os problemas na cadeia de suprimentos e os preços em espiral de matérias-primas estão aumentando seus orçamentos de produção.

Só no início do ano, a empresa alertou que seus custos de material poderiam “mais que dobrar'' este ano, chegando a 1,45 trilhão de ienes (US$ 10,64 bilhões).

Esse custo altíssimo foi o que levou a montadora a, inicialmente, aderir a acordos com seus fornecedores para a redução de seus preços. No entanto, agora, parece que ela sofrerá o impacto em seus lucros o ano inteiro. Ou isso, ou o custo de um novo Toyota irá disparar para os consumidores.

Toyota tentou acordo

A Toyota, inicialmente, enviou um pedido, a seus fornecedores, por preços mais baixos para o período de julho a setembro.

Porém, a empresa decidiu não estender o pedido para o período de outubro a março, já que seu plano de produção ainda não se estabilizou, como coloca Kazunari Kumakura, chefe do grupo de compras da Toyota.

Ao mesmo tempo, ela também não fez uma solicitação para o período de abril a junho.

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