O preço da gasolina subiu pela quinta semana seguida; o mesmo ocorreu com os valores cobrados, nas bombas, pelo diesel e também pelo etanol. É o que mostra o último levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Cabe destacar que a Petrobrás não decretou aumentos nas distribuidoras, mas refinarias particulares têm cobrado mais pelos três combustíveis.
O preço médio da gasolina no Brasil já superou a casa dos R$5: segundo o balanço da ANP, o esse valor já é de R$5,02. Na semana passada, esse número era de R$ 4,98, o que constitui alta de 0,8%. O maior valor cobrado pelo litro, de nada menos que R$7,54, é praticado em Presidente Prudente (SP). Por outro lado, a capital paulista tem o combustível mais barato, onde é possível encontrá-lo por R$4,26.
Ainda de acordo com o levantamento da ANP, o preço do etanol hidratado subiu mais que o da gasolina. O aumento foi de 2,43%, com o valor médio do litro passando de R$ 3,70 para R$ 3,79. O combustível obtido a partir da cana-de-açúcar está em alta pela sexta semana seguida.
Por fim, o diesel S500 também ficou mais caro. Nesse caso, o valor médio apresentou alta de 0,15%, passando de R$6,58 para R$6,59. Todavia, ao menos o preço do diesel S10 se manteve estável, sem elevações: ANP constatou que os postos seguem cobrando R$6,71 pelo litro desse combustível, mesma cifra constatada na semana anterior.
Expectativa é de novas altas no preço da gasolina
A Petrobras não faz reajustes nos preços da gasolina, do etanol e do diesel desde o último mês de junho. porém, como a empresa mantém uma política de alinhamento dos valores à cotação internacional do petróleo, a expectativa é de que ocorram reajustes a qualquer momento. Afinal, o valor do insumo vem subindo mundialmente desde o último mês de fevereiro, quando a Rússia invadiu a Ucrânia.
Vale lembrar que a Petrobrás vem mantendo os valores dos combustíveis congelados por pressão do presidente Jair Messias Bolsonaro. Antes das eleições, o governante chegou a trocar dirigentes da empresa após anúncios de reajustes. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), os preços da gasolina estão com defasagem de 2%; no caso do diesel, esse índice chega a 4%.
Assista ao vídeo e confira dicas para economizar diante da alta nos preços dos combustíveis:
- Acompanhe o VRUM também no YouTube e no Dailymotion!