Um Fiat 147 Spazio foi resgatado de um celeiro na Argentina com apenas 700 quilômetros rodados. Embaixo de muita poeira, o compacto ano 1987 estava em estado de zero-quilômetro. Trata-se da fase em que o modelo foi apelidado no Brasil como "Europa", uma reestilização aplicada em 1980.
O Fiat 147 começou a ser fabricado na Argentina a partir de 1982, deixando de ser produzido apenas em 1996. No Brasil, o modelo foi fabricado entre 1976 e 1986. Vale lembrar que a versão encontrada no celeiro, Spazio, identificava as unidade mais bem equipadas do compacto.
Após 35 anos abandonado em uma fazenda na Argentina, o Fiat 147 foi resgatado pelo proprietário da Kaskote Garage, de Buenos Aires. Ele virou uma espécie de especialista em carros antigos muito poucos rodados. A respeito do veículo encontrado, o comerciante garante que não quer vender. Porém, o modelo está no Instagram da loja, cheio de interessados perguntando o preço, o que nunca foi respondido.
Mas, vendo a entrevista registrada no canal do Youtube "A Toda Velocidad" (disponível no fim dessa postagem), parece que, se o lance for bom, o Fiat 147 encontrado no celeiro pode mudar de garagem. E essa não é a primeira grande descoberta feita pela Kaskote.
Rodamos no Fiat 147 ano 1979, o primeiro carro a álcool fabricado em série no mundo
Além do Fiat 147 no celeiro, caçador já fez várias descobertas
Poucos dias antes da pandemia da Covid-19 "fechar" o mundo, ele encontrou nada menos que 38 veículos zero-quilômetro guardados em um galpão. O proprietário da Kaskote garante que todos esse veículos eram zero-quilômetro e da Fiat: Tipo, Uno, Duna (que é o nosso sedã Prêmio) e Tempra. Todos esses novos clássicos já foram vendidos.
Fiat Tipo de Nigel Mansell vai a leilão, mas, não está fazendo sucesso…
A respeito do Fiat 147 Spazio, o proprietário garante que o veículo encontra-se totalmente original. Para ficar no estado em que se encontra, o veículo não foi restaurado, apenas limpo. Também, foram 35 anos em um celeiro. Claro que o motor 1.100 (na verdade, 1.050), com 52cv de potência, foi todo revisado para voltar a rodar.
O interior está extremamente preservado, ainda com o plástico original nos bancos. Mas, não é só isso. O volante e os pedais estão como novos, assim como o plástico do quadro de instrumentos, que não tem nenhum arranhão. A pintura também se destaca com o tom vermelho original. Se você leu até aqui, fale para a gente... você acredita nessas histórias de carro de celeiro?