A modalidade de carro por assinatura vem crescendo substancialmente no Brasil. Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), este tipo de negócio avançou 125% nos últimos cinco anos. Abaixo, o Portal Vrum mostra como funciona, as vantagens e as desvantagens do negócio.
Como funciona
O carro por assinatura não é, até certo ponto, semelhante com a locação. Enquanto a locação é tradicionalmente para o uso eventual do veículo, por períodos curtos, em viagem e deslocamentos eventuais, o carro por assinatura pretende substituir a compra do bem pelo consumidor.
Ou seja, em vez de investir na compra do carro, o usuário faz a locação por um, dois ou três anos, pagando uma mensalidade, onde estão incluídos todos os gastos que o dono teria com o uso e a manutenção ao longo desses períodos.
Benefícios
A vantagem de fazer uso de um carro por assinatura é se livrar do custo de manutenção. A empresa de locação se responsabiliza por todas as despesas, como documentação, impostos, manutenção preventiva e até a franquia em caso de acidente.
Além dos custos, a assinatura livra o usuário de preocupação com o carro, uma vez que a empresa que domina a telemetria é responsável por avisar o cliente sobre a hora da troca de peças e de todo tipo de serviço.
Por fim, a principal vantagem de se optar por um carro por assinatura é que o cliente não precisa investir na compra do veículo: além dos altos preços que o mercado tem hoje para o carro zero, o comprador enfrenta ainda as taxas altas de juros de financiamento e a aprovação do crédito.
Desvantagens
As desvantagens do carro por assinatura incluem custos potencialmente mais elevados a longo prazo, restrições de uso como limites de quilometragem, ausência de propriedade do veículo, personalização limitada e dependência do contrato. Além disso, a necessidade de seguir um cronograma de manutenção pode não coincidir com a agenda pessoal do assinante.
A maioria dos "assinantes" é de pessoas que usam o carro predominantemente em ambiente urbano, no dia a dia, que rodam cerca de 800 quilômetros por mês. Desta forma, para quem não roda muito, o prejuízo é grande. Quanto aos preços, eles variam conforme o carro (novo ou usado) e o tempo do contrato (12, 24 ou 36 meses).
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