A Maserati, histórica marca de carros de luxo da Stellantis, pode ser vendida em um futuro não tão distante, segundo informou a agência Reuters, nesta sexta-feira (20). A notícia surge pouco antes de Antonio Filosa, de 25 anos, assumir o cargo de CEO do conglomerado.
As vendas da Maserati caíram 58% em 2024, com 11.300 veículos emplacados ao redor do mundo, em comparação com 26.600 no ano anterior. A queda se traduziu em um prejuízo operacional aproximado de 260 milhões de euros (R$ 1,65 bilhão).
Segundo a publicação da Reuters, a Stellantis contratou o grupo de consultoria McKinsey para entender como as tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos vão impactar nas finanças da Maserati e da Alfa Romeo, outra marca do grupo.
Com os resultados em mãos, a Stellantis chegou à conclusão de que é necessário um "desinvestimento" na Maserati. Oficialmente, em reposta ao site norte-americano "The Driver", a empresa negou a informação. "Respeitosamente, a Maserati não está à venda", declarou um porta-voz do conglomerado.
De qualquer forma, a Maserati já estava se preparando para a transição para os modelos eletrificados, descontinuando o conhecido motor a combustão V8. Porém, em meio à crise, a marca cancelou a produção de um supercarro elétrico, que se chamaria MC20 Folgore.
Antonio Filosa vai assumir o cargo de CEO na próxima segunda-feira (23). A expectativa é que o novo executivo faça algumas alterações na Stellantis, que também comanda Fiat, Jeep, RAM e outras marcas importantes.
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