O Fastback foi lançado em 2022 com a missão de ser um dos carros-chefe da Fiat no Brasil. Três anos após sua chegada, o SUV cupê vem dando "conta do recado", aparecendo com certa frequência na lista dos 10 utilitários esportivos mais vendidos no país. Entre outras virtudes, o modelo se destaca pelo custo-benefício, design moderno e bom espaço interno, especialmente no porta-malas de 516 litros.
Atualmente, o Fiat Fastback 2025 apresenta versões com motorização T200 (1.0 turbo flex) e T270 (1.3 turbo flex), com e sem sistema híbrido leve. Os preços do utilitário esportivo variam de R$ 119.990 a R$ 171.990.
Apesar das vantagens e diferentes tipos de motorização, o Fastback também recebe algumas reclamações recorrentes dos proprietários. Abaixo, o Portal Vrum reuniu as principais reclamações feitas pelos donos do SUV. As queixas foram encontradas em grande volume no Reclame Aqui, site que permite a interação entre empresas e clientes. Confira.
Pneus frágeis
Uma das críticas mais recorrentes dos consumidores tem relação com os pneus. Na pesquisa feita pela reportagem, diversos donos do Fastback afirmaram que seus pneus esfarelaram ou até mesmo estouraram após pouco tempo de uso.
"Comprei um fastback zero km em julho 2023 e com cerca de um ano de uso e 18.000 Km rodados fui obrigado a trocar dois pneus do lado direito. Para a minha surpresa, em um dia que parei para calibrar os pneus percebi que havia uma formação ovalada (um bucho) nos pneus dianteiro e traseiro do lado direito. Entrei em contato com concessionária, a qual respondeu que tal problema não era coberto pela garantia", disse André, de Guaratinguetá (SP).
"Já visualizei diversas reclamações similares dos pneus do Fiat Fastback, o que indica que os pneus não suportam o peso do veículo. Sou cliente da FIAT há mais de 30 anos e já adquiri alguns carros da marca e nunca tive esse tipo de problema, sendo sempre muito cuidadoso", acrescentou.
Pintura de baixa qualidade
O acabamento do Fastback é outro problema apontado com frequência pelos proprietários. A maioria fala em baixa qualidade, com a tinta descamando pouco tempo após sair da concessionária. Este foi o caso de um motorista de Santa Cruz do Sul (RS), que diagnosticou o dono após um passarinho defecar em seu veículo.
"A marca está vendendo carros com verniz e tinta de péssima qualidade, que não suportam cocô de passarinho que todas as outras marcas suportam. Se meu dano tivesse sido apenas uma mancha na pintura, eu aceitaria como minha responsabilidade, pois já vi acontecer. Mas é inaceitável que tanto verniz quanto tinta de um carro zero possam ser dissolvidos completamente pelo cocô, até chegar na lataria", disse.
Pane elétrica
Há vários casos de clientes decepcionados com a parte elétrica do modelo. O motorista João Marcos, de Macaratu (MG), por exemplo, afirmou que seu carro 0 km apresentou duas panes em uma semana. "O veículo simplesmente não andava", relatou. Já Eli, de Sorriso (MT), relatou quatro panes.
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