A Ferrari revelou oficialmente o Amalfi, novo cupê que chega para substituir a Roma na linha de modelos da marca italiana. Ao contrário do que parte dos rumores indicavam, o lançamento não é elétrico e mantém o tradicional motor V8 biturbo, com melhorias em desempenho e visual mais agressivo.
Apresentado nesta terça-feira (2), o Amalfi segue a linha de design da Roma, mas adota traços mais musculosos, com nova grade dianteira em formato de escudo, faróis redesenhados e entradas de ar maiores. Na traseira, as lanternas mantêm o visual arredondado e horizontal, mas com nova assinatura em LED e um difusor mais robusto, reforçando o perfil esportivo.
Sob o capô, o motor é o já conhecido 4.0 V8 biturbo da Ferrari, agora com 620cv (a mesma potência da Roma) e torque máximo de 76kgfm. O câmbio é o automático de dupla embreagem com 8 marchas, o mesmo da SF90 Stradale. A tração segue traseira.
Apesar de manter a base mecânica da Roma, o Amalfi teve ajustes no mapeamento do motor e câmbio, além de melhorias no controle de tração e estabilidade, o que deve garantir comportamento mais refinado e agressivo em pista. O 0 a 100 km/h é feito em 3,4 segundos, e a velocidade máxima passa dos 320 km/h.
Por dentro, a principal novidade está no painel, que agora adota mais botões físicos — uma resposta às críticas sobre os comandos totalmente sensíveis ao toque na Roma. O quadro de instrumentos é digital, e há uma pequena tela diante do passageiro, com acesso a informações de desempenho e mídia. O sistema multimídia também foi atualizado.
O Ferrari Amalfi deve chegar ao mercado europeu até o fim de 2025, com produção já iniciada em Maranello. Os preços ainda não foram divulgados oficialmente, mas devem superar os 250 mil euros, posicionando o modelo como uma alternativa mais luxuosa e potente ao antecessor.