A história não é nova. Um preparador atinge determinado nível de sucesso e resolve passar a fabricar seus próprios veículos. Alguns param no protótipo, outros atingem nível razoável de sucesso e conseguem produzir em pequena escala.
Um dos exemplos é a alemã Wiesmann, que além dos seus esportivos continua a envenenar modelos BMW. Para a sua linha, o fabricante aposta em bipostos de linhas retrô. O primeiro modelo foi o Roadster, conversível. Na seqüência, a versão fechada, chamada de GT.
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Apesar das semelhanças de estilos dos veículos, o GT é completamente novo. Desenvolvido a partir do Racing GT, que participou das 24 horas de Nürburgring. Além de ser maior do que o conversível e contar com tanque de 70 litros de capacidade (10 litros a mais), o motor de seis cilindros foi substituído pelo V8 4.8 de origem BMW, que desenvolve 367cv de potência.
Construído sobre monobloco de alumínio, o carro é leve, pesando apenas 1.280kg. O esforço dos engenheiros se traduz em aceleração até 100km/h em 4,6 segundos e velocidade máxima de 280km/h.
O exterior é feito em fibra de vidro, o que permitiu brincar com as formas de maneira mais fácil. A frente com faróis redondos, grade oval e as laterais que acompanham as curvas das rodas são claramente inspiradas no Jaguar XK 150, um dos maiores clássicos entre os esportivos da década de 1950. O interior, todo revestido em couro com uma profusão de mostradores analógicos, também presta homenagem aos esportivos de outrora.
Mas aparentemente a Wiesmann ainda vê espaço para melhorar o veículo. A expectativa é que seja apresentada no Salão de Frankfurt, em setembro, uma versão com o motor V10 usado no BMW M5, o que acrescentaria nada menos do que 150cv de potência ao esportivo.