A sueca Volvo pode ser finalmente vendida para a chinesa Geely em fevereiro, em um negócio avaliado em US$ 1,8 bilhão, o equivalente a R$ 3,3 bilhões. Aventada pela imprensa especializada européia, a transação coincide com o final do drama da compatriota Saab, vendida para a holandesa Spyker. A venda é dada como certa pelas partes desde o mês passado, mas ainda não há confirmação oficial da concretização do acordo.
O suposto valor do negócio é uma fração do montante pago pela Ford na aquisição da Volvo, em 1999, quando o grupo norte-americano investiu US$ 6,45 bilhões, R$ 11,8 bilhões em valores convertidos. Além da Ford, a General Motors já havia investido em uma marca sueca em 1989, quando adquiriu 50% da Saab por US$ 600 milhões. A Ford anunciou a intenção de vender a Volvo Automóveis pela primeira vez em dezembro de 2008.
A Volvo é a última remanescente estrangeira do Premier Automotive Group, ou PAG, o conglomerado de marcas de automóveis de luxo do grupo Ford que também engloba as norte-americanas Lincoln e Mercury. Faziam parte do PAG as britânicas Land Rover e Jaguar, vendidas para a indiana Tata em março de 2008 por US$ 2 bilhões ? R$ 3,67 bilhões ?, no rastro da compatriota Aston Martin, adquirida um ano antes pelo dono da empresa de competições Prodrive, David Richards, junto a um grupo de investidores kuwaitianos por 479 milhões de libras esterlinas, cerca de R$ 1,4 bilhão.
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