UAI

Volkswagen Virtus chega ao mercado em três versões, com preços que vão de R$ 59.990 a R$ 79.990

O segmento de sedãs compactos ganha o Volkswagen Virtus, modelo derivado do novo Polo, que chega ao mercado com as opções de motores 1.6 MSI e 1.0 turbo, câmbios manual e automático

Publicidade
Volkswagen Virtus chega ao mercado em três versões, com preços que vão de R$ 59.990 a R$ 79.990
Volkswagen Virtus chega ao mercado em três versões, com preços que vão de R$ 59.990 a R$ 79.990 Foto: Volkswagen Virtus chega ao mercado em três versões, com preços que vão de R$ 59.990 a R$ 79.990


De São Paulo - A Volkswagen lançou o sedã Virtus, um compacto premium derivado do Polo. Apesar de estar entre os compactos, o novo três-volumes é espaçoso por dentro. Com 2,65m de entre-eixos (8,6cm a mais que o hatch), o espaço para os passageiros de trás é bom, mas quem senta no meio tem o conforto prejudicado pelo túnel do assoalho e o console central. Passageiros com estatura acima da média podem ter problema com a altura do teto. O porta-malas também é espaçoso, com 521 litros de volume.


O design é elegante e harmônico. Como no Polo, a dianteira é musculosa. Nas laterais, a linha de ombro é levemente ascendente, enquanto o teto tem uma descaída estilo cupê. Na traseira, predomínio das linhas horizontais, com destaque para as lanternas que invadem a lateral e o spoiler na tampa do porta-malas.


O interior é como o do Polo, com muito uso de plástico, porém de boa qualidade. Até mesmo na versão de topo os bancos são revestidos em tecido. Mimos como bancos revestidos em couro, painel de instrumentos digital e sistema multimídia com display de oito polegadas com navegação são opcionais disponíveis só para a versão Highline.

O plástico predomina no acabamento interno, mas o material é de boa qualidade


O Virtus ganhou nota máxima de segurança, concedida pelo Latin NCAP. O sedã é construído sobre a plataforma modular MQB A0, que permite o uso de  itens de conforto e segurança. A carroceria é construída com aço de alta e ultra resistência.

Com 521 litros e o banco traseiro rebatido, o porta-malas possibilita o transporte de objetos grandes


São duas motorizações disponíveis. A mais simples combina o motor 1.6 MSI - com potências de 110cv/117cv (gasolina/etanol) e torques de 15,8kgfm/16,5kgfm (g/e) - e câmbio manual de cinco marchas. Já a mais divertida traz motor 1.0 turbo - 115cv/128cv (gasolina/etanol) e torque de 20,4kgfm (g/e) - e câmbio automáticol de seis marchas.

A versão de entrada é a 1.6 MSI (R$ 59.990), que traz de série direção elétrica, vidros elétricos, banco do motorista com ajuste de altura, ar-condicionado, sistema de som com Bluetooth, quatro airbags e controle de tração.

A plataforma modular MQB A0 é construída com aço de alta e ultra resistência


A intermediaria é a Comfortline 200 TSI (R$ 73.490), que, além de um conjunto mecânico mais sofisticado, acrescenta controle de estabilidade, assistente de partida em rampa, freio a disco nas quatro rodas, bloqueio eletrônico do diferencial traseiro, volante multifuncional, cornering, multimídia com aplicativos, sensor de estacionamento traseiro, retrovisor com função tilt-down, saída de ar para o banco traseiro, direção com ajuste de altura e distância, rodas de liga-leve de 15 polegadas, lanternas escurecidas e grade cromada.

Já o topo de linha é a Highline 200 TSI (R$ 79.990), que soma destravamento das portas e partida do motor por chave presencial, aletas para troca de marchas, ar-condicionado digital, porta-luvas refrigerado, controle automático de velocidade, luzes diurnas, rodas de 16 polegadas e grade em preto brilhante.

 

CONCORRENTES A Volkswagen surpreende ao lançar o Virtus com preço mais próximo ao de um Chevrolet Prisma 1.4, a partir de R$ 57.190, do que de um Cobalt 1.8, a partir de R$ 66.590, mais condizente com sua categoria. Já em relação ao Honda City, que tem a versão de entrada DX manual a partir de R$ 60.900, e a de topo EXL CVT por R$ 81.400, o novo sedã da VW tem preços bastante semelhantes. Ficou mesmo complicado foi para a Fiat, que no início de fevereiro lança o Cronos e terá a difícil missão de conseguir um preço competitivo para seu novo sedã.

DIRIGINDO Dirigimos o Virtus na versão intermediária Comfortline 200 TSI. O motor 1.0 turbo mostra autoridade para empurrar os 1.192kg do veículo, além dos passageiros, sem sofrência. Boa performance em ultrapassagens e retomadas são os diferenciais desse propulsor em relação ao 1.6 aspirado. O câmbio automático de seis marchas tem funcionamento suave, com respostas adequadas tanto para rodar tranquilo na cidade quanto numa situação mais dinâmica.


A suspensão é confortável. Durante o nosso trajeto, não houve situação para atestar a estabilidade. A direção tem assistência elétrica e, em um primeiro momento, pareceu excessivamente leve. Como já dissemos, o acabamento do Virtus é simples, mas se beneficia pela boa construção e está de acordo com seu posicionamento de mercado, abaixo do médio Golf.

 


 

(*) Jornalista viajou a convite da Volkswagen