A Volkswagen Sharan foi um dos automóveis mais longevos da linha da Volkswagen. Enquanto o restante da gama já passou por pelo menos duas fases de estilo, o monovolume permaneceu basicamente o mesmo desde o seu lançamento, no longínquo ano de 1995. O modelo, que passou por sua remodelação mais extensa em 2000, nasceu originalmente como um dos três projetos da joint-venture AutoEuropa, que incluiu ainda o Seat Alhambra (a marca espanhola faz parte do grupo Ford) e o Ford Galaxy, todos produzidos na planta portuguesa de Palmela. Do original não sobrou nada. O novo Sharan, que será desvelado oficialmente amanhã (terça-feira), no Salão de Genebra, manteve as portas laterais deslizantes, mas adicionou um invólucro que segue as linhas repletas de ângulos introduzidas na linha alemã pelo renascido Scirocco, lançado também em Genebra, na edição de 2008.
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Ainda que em cunha, o volume frontal se destaca visualmente do habitáculo. O perfil foi dinamizado pelos arcos pronunciados das rodas e pela linha ascendente da terceira janela. Na traseira permanecem as lanternas horizontalizadas, que ostentam elementos retangulares. Com 4,85 metros de comprimento, a Sharan cresceu consideráveis 22 centímetros em relação ao original, com 4,63 m. Outras medidas acompanharam este crescimento. A largura aumentou em 9 cm, chegando aos 1,92 m, enquanto o entre-eixos de 2,91 m, 7,5 cm a mais, proporciona espaço para sete passageiros ou até para um membro da realeza - Sharan em persa significaria algo como " a carregadora de reis". A altura, por sua vez, foi decrescida em apenas 1,2 cm, com 1,75 m.
O acesso aos lugares traseiros é privilegiado pelas portas corrediças, que podem receber opcionalmente um mecanismo elétrico de abertura, tal como a tampa do porta-malas. Em nome da modularidade, um aspecto valorizado em veículos deste segmento, os três bancos da fileira central podem ser regulados longitudinalmente em 16 centímetros e pivotam em 20º para liberar o acesso a terceira fileira.
Reforma mecânica
A gama de motores também refletiu a mesma evolução das linhas externas. No lugar dos já veteranos motores 1.8 20V a gasolina e 1.9 TDi a diesel, o monovolume utilizou os atuais destaques dos propulsores da Volks. A começar pelo 1.4 TSI com compressor e turbo, que entrega 150 cv de potência e é capaz de perfazer até 13,4 km/l. A gama a gasolina é encimada pelo 2.0 Turbo de 200 cv, conjugado a uma caixa manual automatizada de dupla embreagem, que alcança declarados 11,6 km/l.
A diesel, está o 2.0 TDI com injeção common rail, com duas variantes de potência. A menos potente, de 140 cv, alcança até 18,5 km/l de média. A top, com 170 cv, consome um pouco mais, com uma média de 18,5 km/l. Afora o 2.0 a gasolina, todos os motores contam com o sistema Start/Stop que desliga e religa automaticamente o propulsor em paradas.
A Sharan pode ser equipada também com o controle eletrônico de amortecimento, que permite a escolha entre os modos normal, conforto e esporte de funcionamento. E, como um bom veículo familiar, a praticidade foi ainda facilitada por uma nova versão do sistema de assistência de manobras, que é capaz de estacionar o carro em vagas a 45º - antes o Park Assist funcionava apenas em vagas em paralelo.
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