As linhas já haviam sido antecipadas no New Compact Coupe, ou NCC, o conceito apresentado pela Volkswagen no Salão de Detroit em janeiro último. Mas agora é definitivo. A Volkswagen revelou na Times Square, em Nova Iorque, o novo Jetta. A apresentação nos Estados Unidos não se deu por acaso. Abastecido pela planta da marca em Puebla, México (sem impostos de importação, graças ao NAFTA), o modelo faz parte da estratégia do fabricante de triplicar as suas vendas no mercado estadunidense até 2018, uma meta que representa 800 mil vendas. O modelo, que é importado para o Brasil, ganhou linhas inspiradas no hatch médio. Mas com toques de personalidade, uma distinção que o afasta do aspecto enxertado de alguns sedãs.
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O "family feeling" da atual linha da Volks, presente até no Fox brasileiro, está lá, com faróis trapezoidais e linhas vincadas. O teto tem queda suave e, como é de costume nos três volumes da marca, não há terceira janela lateral, preterida em favor das características largas colunas traseiras. Como toque de esportividade, a tampa do porta-malas tem spoiler integrado, que combina com a horizontalidade das lanternas alongadas, em um estilo que lembra os atuais sedãs da Audi, como o A4. O padrão trapezoidal é replicado até na reentrância da placa traseira. O interior, por sua vez, também investe nas linhas horizontais e é, basicamente, o mesmo do Golf VI europeu.
O carro possui 4,64 metros de comprimento, 1,78 m de largura e 1,45 m de altura. Isso faz dele 9 cm maior que o anterior. O conforto para os passageiros do banco traseiro, um ponto nem sempre favorável nos sedãs médios, foi incrementado com um ganho de 6,7 cm em espaço para as pernas, um aumento proporcionado pelos 2,64 m de entre-eixos - 7 cm superior.
Em mecânica, o Jetta oferece quatro motores para os mercados dos Estados Unidos e Canadá. São três opções movidas a gasolina: um novo 1.2 TSI de 115 cv, que pode dar lugar ao já conhecido cinco cilindros 2.5 de 170 cv ou ao vigoroso 2.0 TSI, onipresente no grupo Volkswagen, que entrega 200 cv na versão top GLI. Mas há também uma opção turbodiesel, representada pelo 2.0 TDI com injeção direta do tipo common rail. Os motores a diesel estão ganhando popularidade entre os carros de passeio vendidos na América do Norte, em especial em modelos de origem germânica. Todos os propulsores vem com uma transmissão manual de seis marchas de série, com uma automática com o mesmo número de velocidades disponível como opcional. Os mais possantes 2.0 TDI e TSI podem vir com o câmbio manual automatizado de dupla embreagem DSG, com seis marchas.
Na Europa, a gama de motores é ampliada e conta com o 1.2 TSI de 105 cv, o moderno 1.4 TSI (que mescla um turbocompressor a um compressor volumétrico) de 122 cv ou 160 cv, o 2.0 TSI e os turbodieseis 1.6 TDI de 105 e o 2.0 TDI de 140 cv. Com exceção do básico 1.2 TSI, todos podem receber o câmbio DSG de seis marchas ou uma caixa manual automatizada de sete velocidades, no caso dos 1.4 TSI.
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