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Um supercarro brasileiro com motor do Viper

O Amoritz GT DR7 será equipado com o propulsor V10 de 8,4 litros e mais de 600 cv

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Tudo começou com um projeto sob encomenda para um cliente. Perto da fase de finalização, a Amoritz GT do projetista Fernando Morita planeja vôos maiores para o seu primeiro superesportivo, batizado simplesmente como DR7. O bólido será equipado com o mesmo motor V10 8.4 do Dodge Viper, com mais de 600 cv, mas instalado em posição central-traseira. O câmbio manual não é o mesmo do modelo da Dodge e sim um manual fabricado sob encomenda por um fornecedor norte-americana, também instalado em posição traseira. O DR7 será um esportivo à moda antiga. "Será um carro bem purista, sem controle de tração ou servo-freio, com eletrônica essencial", antecipa Fernando Morita, que também já foi designer para a Volkswagen.

O DR7 se vale de uma solução inusual no arranjo interno, que conta com um esquema em que o banco do motorista fica em posição central avançada, ladeado pelos bancos dos passageiros que ficam mais recuados. Um recurso utilizado pelo clássico McLaren F1 na década de 90 e que, além da melhor centralização das massas, permite uma adaptação mais fácil às regras de países com mão inglesa. De acordo com Morita, o Amoritz GT DR7 deverá ser produzido em pequena escala, em uma tiragem exclusiva de 50 unidades, destinadas também a outros mercados. "Estamos planejando o lançamento para outubro, mas ainda não definimos se será no próprio Salão Internacional do Automóvel ou em um evento fechado", explica Morita.

O sketch liberado deixa antever um superesportivo clássico, com cabine avançada. As linhas prometem ser carregadas de agressividade, acentuada pelas entradas de ar rasgadas nas laterais e pelos para-lamas ressaltados, capazes de abrigar avantajadas rodas aro 20 na dianteira e 22 na traseira, com pneus 245/35 R20 e 315/30 R22. Alguns pequenos detalhes, como os retrovisores posicionados na parte superior das portas e os faróis em filetes podem estar na versão final.