Mesmo para motoristas que não gostam de se aventurar no fora-de-estrada, o nome Jeep faz parte da história da indústria automobilística, e a Chrysler, atual proprietária da montadora, não perde oportunidades de capitalizar a marca.
O mais recente conceito da Jeep é uma interpretação moderna do Willys original, um veículo aberto, com capacidade de enfrentar as trilhas mais desafiadoras, com conforto, tecnologia e sofisticação existentes atualmente.
O Trailhawk mantém a tradicional construção em chassis, tomando emprestado a estrutura do Wrangler de produção. O estilo inclui elementos típicos da Jeep, como a grade com frisos horizontais, e as rodas nas extremidades da carroceria, para garantir um bom ângulo de ataque e de saída. Mas estão presentes alguns toques que acentuam o caráter esportivo. A distância entre o motorista e o eixo dianteiro é mais longa do que se esperaria, a linha de cintura é ascendente, há a saídas de ar dos freios e os vidros laterais, quando recolhidos, revelam uma silhueta leve, sem a coluna B (central) no meio do caminho.
Já os itens que remetem ao todo-terreno são os salientes pára-lamas quadrados - com rodas de 22 polegadas, que, com os pneus, têm diâmetro de impressionantes 33 polegadas - além da barra longitudinal que corre entre o pára-brisa e o porta-malas, com função estética, mas também para ajudar a garantir a rigidez estrutural do modelo.
Por dentro, o elemento que chama a atenção é uma espécie de espinha dorsal no assoalho, reunindo os comandos para som e sistema de ventilação na frente, e que se transforma em um vão fechado para os ocupantes dos dois bancos individuais traseiros.
No compartimento de carga, há duas caixas de som removíveis, que podem ser ligadas diretamente a reprodutores de MP3, eliminando a necessidade de levar um aparelho de som a mais em piqueniques ou acampamentos. Também pensada para ajudar em atividades ao ar livre, a parte de baixo da tampa do porta-malas tem porta-copos e vira uma mesa.
Para mover o Trailhawk, o motor escolhido foi um a diesel 3.0 de origem Mercedes, que produz 215 cv e 52 kgfm de torque. Uma das vantagens do combustível escolhido é a autonomia de cerca de 500 quilômetros. A velocidade máxima estimada é de 200 km/h, com aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de nove segundos.