A briga entre a liderança entre os sedãs médios se restringe nos últimos anos entre duas marcas: Toyota e Honda. Após lançar o Corolla GLi no ano passado e ser seguida de perto pela Honda, com o Civic LXL, a Toyota investiu em mais um reforço na linha do sedã médio: um motor 2.0 16V para as versões mais caras. Dotado de duplo comando de válvulas com variação na abertura e no fechamento, o bloco rende 142/153 cv de potência enquanto o torque chega a 19,8/20,7 kgfm, respectivamente com gasolina e com álcool. Comparativamente, o propulsor 1.8 16V rende 132/136 e 17,2/17,5 kgfm. O novo propulsor está disponível apenas nas versões XEi, que parte de R$ 75.830, R$ 1.450 a mais, e a nova topo de gama Altis, com preço de R$ 89.160 - R$ 1.990 mais cara.

Além de maior rendimento, as versões se destacam pelo uso de um câmbio automático de quatro marchas com opções de trocas sequenciais por meio de inéditas borboletas no volante - ou por toques na alavanca -, um recurso já oferecido pelo Civic nas versões LXL e EXS. Não há opção de câmbio manual.

Com o lançamento, a antiga versão SE-G sai de cena, enquanto as XLi e GLi mantem o conhecido 1.8 16V, mas com um acréscimo de R$ 910 nos preços de, respectivamente, R$ 61.890 e R$ 65.660, ambas com câmbio manual. O câmbio automático adiciona R$ 4.010 aos valores.

As versões 2.0 devem responder pela maioria das vendas do modelo, de acordo com projeções da Toyota. O mix deve se dividir em 50% para o Corolla XEi e 10% para o top Altis. A versão de entrada, XLi, deve ficar com 10% das vendas, enquanto a intermediária GLi terá uma fatia de 30%.

Casos de aceleração súbita

Nos últimos tempos, alguns donos do Toyota Corolla relataram casos de aceleração súbita do modelo. Longe de ser apenas um susto, os incidentes chegaram, inclusive, a provocar uma batida com perda total do veículo. Leia mais nos links abaixo.

Leia sobre os casos de aceleração súbita em modelos Corolla.

Leia sobre a investigação pública dos casos.