A Toyota estuda a possibilidade de fazer recall do Corolla, um de seus
carros mais vendidos, depois de receber queixas de problemas no sistema
de direção hidráulica. Trata-se de mais um golpe para a maior montadora
mundial, já abalada por uma série de recalls por questões de segurança.
Apesar das pressões de alguns parlamentares, o presidente Akio Toyoda
disse que não atenderá à convocação do Congresso dos Estados Unidos para
uma audiência na qual deveria explicar as falhas da qualidade da
montadora, confiando a missão a executivos da Toyota nos EUA - mas disse
que poderá comparecer se o comitê o exigir. E acrescentou que pretende
concentrar-se na melhoria da qualidade dos seus produtos em todo o mundo.
"Confio em que os nossos funcionários nos EUA responderão amplamente às
perguntas que serão feitas", afirmou Toyoda, em sua terceira coletiva à
imprensa em duas semanas. "Estamos enviando para a audiência os nossos
melhores representantes e espero respaldar todos os esforços em nossa
sede." Segundo Toyoda, o diretor da unidade Toyota para a América do
Norte, Yoshi Inaba, está mais a par da situação no país e é o melhor
executivo para atender à convocação. Toyoda disse que pretende ir em
breve aos EUA e que as datas ainda não foram fixadas.
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