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Terceira geração - Renault Fluence

A marca francesa apresentou no Salão de Frankfurt o substituto do Mégane sedã. Modelo poderá ser produzido na fábrica da Argentina e vir para o Brasil em 2010

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Quando a Renault apresentou o Mégane hatch no Salão de Paris do ano passado, imaginava-se que a marca francesa apresentaria no Salão de Frankfurt deste ano o modelo sedã da nova geração. E realmente apresentou. Só que com parentesco limitado à plataforma, pois não tem nem a aparência nem o nome da família, como o hatch. O novo sedã, que foi uma das estrelas da mostra alemã, poderá ser também produzido na fábrica de Córdoba, na Argentina. Nesse caso, o modelo pode ser comercializado no Brasil no fim de 2010 ou no início de 2011.

Apesar de compartilhar a mesma plataforma com o hatch, os dois não têm a mesma carroceria. O nome de batismo sugere linhas fluentes, mas o Fluence é mais conservador do que o hatch. Na frente, destacam-se os faróis espichados e que entram pelos para-lamas, os vincos acentuados do capô e o desenho do para-choque. De perfil, a linha do teto parece menos curva do que a geração atual, com uma caída mais suave; e as janelas têm desenho mais tradicional. Na traseira, o estilo também é mais sóbrio e as lanternas são horizontalizadas e invadem a tampa do porta-malas.

Comprido

Com 4,62m de comprimento, o Fluence é mais comprido que o Mégane. O novo sedã tem largura de 1,81m, altura de 1,48m e entre-eixos de 2,70m. A capacidade do porta-malas é de 530 litros, mas pode ser aumentada com o rebatimento do encosto do banco traseiro em 1/3 ou 2/3; e nos porta-objetos espalhados pelo carro cabem 25 litros.



Por dentro, o Fluence se parece mais com o hatch. O painel é o mesmo. Como no modelo atual, a partida é dada por um botão no meio do painel. Com potência de 60W, o sistema de som também é destaque, com conexão USB e Bluetooth, assim como o sistema de navegação por satélite, que é de última geração. O pacote de segurança também é completo, incluindo seis airbags, freios ABS (com auxílio à frenagem de emergência), controle de estabilidade e cintos de segurança com limitadores de esforço. As opções de motorização para o mercado europeu, por enquanto, são duas a gasolina (1.6 16V de 110cv; e 2.0 16V de 140cv) e cinco a diesel 1.5 (com potências que variam de 85cv a 110cv), com opções de câmbio manual, automático ou CVT. No Brasil, o novo sedã provavelmente terá a opções dos motores 1.6 e 2.0. Este último, até lá, já deverá ser flex.