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Terceira geração do Honda Fit alcança a meia-vida e ganha reestilização discreta

Com poucas mudanças no design e no conjunto mecânico, monovolume mantém-se na mesma faixa de preço, mas ganha novos conteúdos

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Terceira geração do Honda Fit alcança a meia-vida e ganha reestilização discreta
Terceira geração do Honda Fit alcança a meia-vida e ganha reestilização discreta Foto: Terceira geração do Honda Fit alcança a meia-vida e ganha reestilização discreta


O Honda Fit é aquele tipo de carro que, de geração em geração, muda sem mudar. Ainda assim, seria injusto dizer que o modelo pouco mudou ao longo de suas três gerações. Se compararmos lado a lado o primeiro e o último Fit, fica claro que o veículo ganhou músculos e um “olhar” (ok, faróis!) bem mais agressivo. O que ficou ao longo desses anos, e que faz com que o monovolume seja facilmente identificado até por quem não presta muita atenção em automóveis, foi um porte e a mesma proposta de veículo ao mesmo tempo compacto e espaçoso, além de prático e confiável.

A terceira geração do Fit foi lançada em 2014. Três anos depois, é hora do monovolume ganhar uma discreta (sempre discreta!) reestilização. O modelo ganhou novos para-choques – sendo o traseiro bem mais robusto, tendo crescido 8cm (dos 9,8cm que o ve´culo ganhou de comprimento) –, grade com detalhes cromados e em preto brilhante, logomarca maior da Honda, lanternas de LED e rodas (conforme a versão). Os limpadores de para-brisa agora são do tipo flat blade.


Tentar se manter competitivo ainda vale a pena para um modelo que, até agosto, em reta final para mudar de cara, vendeu 16.293 unidades, nada mal para um veículo que está longe de ser uma pechincha. Mas a Honda não é nada boba, e, para surfar na onda (ou melhor, no tsunami) dos SUVs, deu um tapa no Fit e lançou seu WR-V no melhor estilo “se colar, colou”. E colou, hein. Mesmo custando a partir de R$ 79.400 (ele é bem equipado), o aventureiro está indo bem no mercado.

A única novidade mecânica fica a par da nova direção com assistência elétrica, reformulada por completo. Sob o capô, segue o motor 1.5 flex – que com gasolina tem 115cv de potência e 15,2kgfm de torque, números que com etanol passam para 116cv e 15,3kgfm – com sistema iVTEC, que controla a abertura das válvulas para obter a melhor eficiência em diferentes regimes de rotação. O câmbio pode ser manual de cinco marchas ou automático tipo CVT, que nas versões EX e EXL simula sete marchas.


PREÇO E VERSÕES O Fit 2018 ganhou muito conteúdo. A versão de entrada DX (R$58.700) é a única com câmbio manual e traz airbag duplo, freios ABS, assistente de frenagem, controle de tração e estabilidade, sistema que induz o motorista a esterçar o volante no sentido correto em caso de perda de controle do veículo, assistente de partida em rampa, ajuste de altura do banco do motorista, vidros elétricos tipo um toque para as janelas dianteiras, sistema de áudio e rodas de liga leve. A versão seguinte é a Personal (R$ 68.700), destinada a pessoas com necessidade especiais, que, além do câmbio CVT, acrescenta controle de velocidade de cruzeiro e repetidores de seta nos retrovisores. Já a versão LX (R$ 70.100) agrega faróis de neblina, controle de áudio e telefonia no volante e sistema rebatimento de bancos.

As versões seguinte são as que mais trazem novidades. A versão EX (R$ 75.600) ganhou apoio de braço revestido em couro com porta-objetos, ar-condicionado touchscreen, vidros elétricos tipo um toque para todas as janelas, câmera de ré, paddle shifts, rodas de 16 polegadas, airbags laterais e luzes diurnas de LED junto aos faróis de neblina. Já a EXL (R$ 80.9000, topo de linha, traz bancos revestidos em couro, airbags de cortina, faróis de LED, luzes diurnas integradas ao conjunto ótico, rebatimento elétrico dos retrovisores e novo sistema multimídia com tela tátil de 7 polegadas e GPS, compatível com Android Auto e Apple CarPlay.