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Tapinha para embalar o Honda Fit 2013

Monovolume compacto ganha retoques de estilo externos para se manter no mercado. As versões foram simplificadas e preço da opção de entrada foi mantido em R$ 51.800

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A Honda é pouco afeita às reestilizações extensas, aqueles face-lifts criados para prolongar a vida de um carro. O comedimento é representado pelo tapinha dado na linha 2013 do Fit. O modelo recebeu alterações na grade, faróis, para-lamas e para-choques, intervenções pontuais que adicionaram um pouco mais de vincos para emprestar a ele um ar mais esportivo. As alterações vêm em bom momento. O modelo marcou 40.930 unidades vendidas em 2010, porém caiu para 28.761 em 2011, em que pese o efeito do tsunami japonês de março de 2011 na produção brasileira.

Foram alterados para-choques, para lamas, faróis e grade frontal

Junto com as mudanças vem o reposicionamento das versões. O DX se mantém como opção de entrada a R$ 51.800, enquanto o LX aumentou em R$ 400, indo para R$ 55.700. Os freios ABS passaram a vir de série na versão, o que extinguiu o LXL que tinha nesse item de segurança o apelo principal. Com câmbio automático, o valor sobe para R$ 58.900, o mesmo de antes. O EX manual acompanhou o aumento do LX, indo para R$ 62.120, enquanto o automático sai por R$ 65.720, também mantido. Isso tem explicação: a Honda quer vender apenas 35% de Fit manuais e 65% de automáticos. O top EXL foi o único que passou por redução, passando a R$ 67.720, contra R$ 71.720 de antes. Foi uma maneira atenuar a proximidade com o Civic LXS básico, que parte de R$ 69.700,00 na versão manual e R$ 72.900 no automático.

A marca também alterou o tamanho do tanque, que comporta 47 litros, contra os 42 anteriores, certamente para aumentar a autonomia. Em termos de itens de série, o LX ganhou sistema de som CD/MP3 com entrada auxiliar e USB, enquanto os EX e EXL passam a oferecer sensores de estacionamento traseiros. Todos têm encosto de cabeça e cinto de três pontos nos cinco lugares. A garantia continua a ser de três anos.

Traseira só ostenta para-choque novo e sensores nos modelos mais caros

 

MOTORES


Em mecânica, sem novidades. As versões DX e LX contam com motor 1.4 16V, que entrega 100cv quando abastecido com gasolina e 101cv com etanol a 6.000 rpm e torque de 13kgfm a 4.800rpm com ambos combustíveis. Já os EX e EXL contam com o mais potente 1.5 16V de 115cv e 116cv a 6.000rpm, respectivamente com gasolina e etanol, e torque de 14,8kgfm também a 4.800rpm. Tanto o manual quanto o automático são de cinco marchas, sendo que o segundo não está disponível para o básico DX. Para EX e no topo EXL, disponível apenas com a caixa automática, ainda há aletas para a mudanças de marchas no volante.

Entre os itens de série, o Fit DX traz ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico, volante ajustável em altura e distância, banco do motorista com regulagem de altura, chave com comando, rodas aro 15 em pneus 175/65, bancos traseiros bipartidos e reclináveis, além de duplo airbag frontal. Na faixa de preço, deveria somar os freios ABS ou, até mesmo, o sistema de som, que só vem no LX que adiciona ainda friso lateral na cor do veículo. O EX soma ar-condicionado digital, bancos de veludo, sensores de ré, quatro alto-falantes (apenas dois no LX), controle de velocidade com comandos no volante, acionamento automático do limpador traseiro quando engata a ré. Já o EXL ostenta acabamentos em couro e tweeter no som.


(*) O jornalista viajou a convite da Honda.