Criado originalmente em 1983, o Suzuki Swift ficou mais íntimo dos brasileiros na década de 1990, quando a segunda geração (lançada em 1989) desembarcou por aqui em variadas versões, que incluíam um sedã, um esportivo e, até mesmo, um conversível. Mas a Suzuki saiu do nosso mercado e voltou apenas com utilitários e acabamos por não conhecer a última geração apresentada em 2004, que ganhou um estilo marcante e conquistou uma posição de destaque nos mercados europeus. E foi justamente esse estilo de maior personalidade que marca preservou na nova geração do compacto, revelada hoje na sua fábrica de Esztergom, na Hungria.
Com cantos mais arredondados e o mesmo conceito de linha do teto descendente combinada ao ângulo ascendente da linha de cintura, o hatch passou a exibir faróis e lanternas arredondados, mais integradas à curvatura dos para-lamas. As linhas curvas também estão presentes nas bordas das janelas das portas traseiras. A porção frontal, por sua vez, ganhou volume, em especial no para-choque com entradas de ar mais rebuscadas, que lembram o sedã médio Kizashi.
FASE DE CRESCIMENTO
Em dimensões, o Swift ganhou corpo. De uma ponta a outra, o hatch passou a medir 3,85 metros, contra 3,76 m de antes, enquanto em largura ganhou apenas 5 mm - 1,690 m para 1,695 m - e em altura 1 cm cravado -1,51 m face os 1,50 m do anterior. O espaço interno deve ser beneficiado pelo substancial aumento de distância entre-eixos, que passou de 2,38 m para 2,43 m, 5 cm que podem fazer diferença.
A Suzuki ainda não adiantou muitos dados mecânicos, mas revelou que o Swift será impulsionado inicialmente por um novo 1.2 16V a gasolina, com duplo comando variável das válvulas de admissão e de escape, que substitui o antigo 1.3. Com isso, o pequeno motor entrega bons 94 cv de potência a 6 mil rotações (2 cv a mais que o antigo 1.3), com torque máximo de 12 kgfm a 4.800 giros. Haverá a opção de câmbio manual e automático, mas sem especificações definidas. A economia de combustível foi beneficiada pelas mudanças. De acordo com a marca japonesa, o modelo a gasolina com caixa manual perfaz uma média de até 20 km/l, uma melhora de 17%, ou 2,7 km/l a mais.
Como não poderia deixar de ser em um modelo destinado ao Velho Continente, um motor 1.3 turbodiesel de 75 cv será oferecido a partir do início de 2011. O propulsor oferece vantagens, como um consumo ainda mais frugal de 23,8 km/l, algo inferior aos 22,2 km/l do antigo Swift a diesel, além de emissões de apenas 109 g/km de CO2, 10 g/km a menos.