De Florianópolis (SC) - O Sandero prova que o custo de fazer um carro feio é o mesmo que o de um bonito. A plataforma e todos os componentes mecânicos são iguais aos do Logan, apenas o entre-eixos foi ligeiramente encurtado (4 cm) para facilitar a silhueta de hatch. Mas não prejudicou o espaço traseiro. A frente foi toda reestilizada e o conjunto capô/faróis/grade não tem nada a ver com o sedã.
Depois do impacto do estilo, que ficou moderno e arrojado, você entra no carro e já percebe a diferença no acabamento: detalhes no painel, alavanca de mudanças, revestimento, maçanetas e retrovisores. Nenhuma sofisticação, mas padrão superior ao do Logan, usando componentes do Mégane.
A mecânica não sofreu alterações: o mesmo conjunto que equipa o Logan e já oferecendo o novo motor 1.6 flex de oito válvulas que dá bom desempenho e custa bem menos que o de 16 válvulas. Aliás, em certas situações (trânsito urbano), dá a impressão que oito é mais que 16.
A Renault lança o Sandero para conquistar público jovem e moderno. Apesar do jeitão de esportivo, oferece mais espaço para bagagem e passageiros que seus concorrentes diretos: Punto, Fox, Palio, Corsa e outros hatches na faixa de R$ 30 mil a R$ 45 mil.
(*) Jornalista viajou a convite da Renault do Brasil