Uma geração depois do modelo nacional descontinuado em outubro de 2010, a Renault renasce o Mégane sedã sobre a quarta geração da família de carros médios. Produzido na fábrica de Bursa, na Turquia, abastecendo mais de 20 mercados como Austrália, Egito, Israel, Itália, Líbano, Romênia e Tunísia, o três volumes ganhou design elegante e ao mesmo tempo esportivo, inspirado no Talisman – sedã mais luxuoso vendido pela Renault atualmente.
Na Europa o Mégane sedã surge depois das novas configurações hatch, revelada em 2015, e perua (Estate), em março, abrindo a possibilidade de se tornar um sucessor definitivo do Fluence. Ainda não há informações sobre a chegada na América do Sul.
Na dianteira, o formato dos faróis e da grade é o mesmo, com o LEDs no para-choque dando personalidade ao sedã. Atrás as lanternas também esticam sobre a tampa do porta-malas, num efeito visual marcante no novo Mégane. Quando se fala em dimensões o novo modelo ficou dois centímetros maior que o Fluence no comprimento, um centímetro na distância entre-eixos e dois centímetros na largura.
Por dentro chama a atenção a enorme tela tátil vertical de 8,7 polegadas da central multimídia R-Link 2. Há recursos como alertas de saída de faixa e de ponto cego, assistente de estacionamento, sistema de frenagem de emergência, teto panorâmico e cinco modos de condução. Com 508 litros, o porta-malas é um dos maiores do segmento, mas perdeu espaço em relação ao Fluence, que leva 530l.
Na Europa serão duas opções de motor a gasolina, turbo de 115cv(SCe115) e 130cv (Tce 130), combinadas à transmissão manual de cinco marchas ou seis marchas e automática CVT ou automatizada de dupla embreagem e sete velocidades; e três motores movidos a diesel (dCi 90, dCi 110 e dCi 130), manual seis marchas ou automatizado também de seis.
Ao menos por enquanto o Fluence permanece sendo produzido na Argentina e não há confirmação sobre possível fim de linha local.