Em meio aos esforços para conter a ameaça nuclear na usina de Fukushima e socorrer as vítimas do tsunami e do terremoto que atingiram o Japão na última sexta-feira (11), os olhos do mundo já começam a se voltar para a reconstrução da economia do país depois da tragédia que pode entrar para a história como a "mais cara" do planeta - números iniciais apontam um gasto estimado de US$ 180 bilhões apenas para a reconstrução da infra-estrutura, sem contar os inúmeros prejuízos financeiros registrados pelas empresas japonesas.

Um dos setores mais afetados pela catástrofe, a indústria automobilística segue com suas fábricas paradas no país. Nesta quarta-feira (16), a Toyota informou que seguirá com a produção suspensa em todas suas fábricas e subsidiárias, no Japão, pelo menos até o dia 22 de março. No entanto, a montadora garantiu que a produção de peças de reposição será retomada no dia 17 de março, garantindo o fornecimento para aqueles clientes que eventualmente necessitem de reparos em seus veículos.

Confira a galeria com as imagens - Em um cenário de guerra, veículos completamente destruídos em meio aos destroços de prédios, empilhados e até em telhados denunciam a força do tsunami que atingiu o país.

Preocupação com a exportação

Agências internacionais de notícias apontam que o fechamento das instalações de marcas japonesas como Honda, Toyota, Nissan e Subaru pode afetar as exportações de carros para os Estados Unidos, sobretudo de modelos compactos, como o Toyota Yaris e o Honda Fit, vendidos naquele mercado.

Todos os grandes portos no Japão foram fechados após o terremoto. Se as portas permanecem fechadas por um longo período, as exportações de automóveis e peças japoneses para a América do Norte poderão sofrer atrasos e prejudicar o mercado americano, apontam analistas.

(Com agências)