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Nissan anuncia recall de mais de 66 mil unidades do Leaf EV: o carro acelera sozinho

Nissan afirma que o defeito poderá atingir unidades do modelo Leaf EV produzidas de 2018 até 2023; confira detalhes

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Nissan Leaf EV chamados para recall podem sofrer com aceleração involuntária nos EUA
Nissan Leaf EV chamados para recall podem sofrer com aceleração involuntária nos EUA Foto: Nissan Leaf EV chamados para recall podem sofrer com aceleração involuntária nos EUA

A Nissan anunciou um recall de 66.159 unidades do Leaf EV, fabricadas entre 2018 e 2023. O motivo: a montadora descobriu que alguns veículos poderiam acelerar de forma involuntária quando o motorista desligar o controle de cruzeiro (ACC). O defeito, felizmente, não foi descoberto por um proprietário, mas por engenheiros da Nissan nos Estados Unidos, que realizaram testes internos em dezembro de 2021.

Depois de avaliar o modelo, a equipe de teste da Nissan tentou e não conseguiu reproduzir o comportamento, mas outros experimentos, incluindo simulações de computador e testes na pista finalmente descobriram a sequência específica de ações que podem fazer com que o carro acelere involuntariamente.

Como ocorre o defeito que gerou o recall da Nissan?

O problema identificado nos Nissan Leaf de 2018 a 2023 ocorre quando o modo de direção do carro é alterado manualmente. Isso pode acontecer, por exemplo, quando alterado de D para B (aumentando o efeito de frenagem regenerativa) ou no modo Eco, após o desligamento do ACC, quando o motorista pressiona imediatamente e solta rapidamente o acelerador.

A boa notícia é que a montadora afirma que a probabilidade de os motoristas experimentarem aceleração não intencional em condições do mundo real é muito baixa e que não recebeu qualquer relato de que o fato tenha acontecido com consumidores. Mas o fato de que isso poderia acontecer estatisticamente levou a Nissan a emitir o recall para os veículos norte-americanos.

A correção do problema envolve a reprogramação do módulo de controle do veículo, que será reparado gratuitamente pelas concessionárias da Nissan nos Estados Unidos. Até que o problema seja resolvido, a marca afirma que não é necessário que os proprietários deixem de dirigir seus veículos.

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