Não é todo dia que a tradicional e conservadora Rolls-Royce lança um novo modelo. Aliás, o último apresentado pelos britânicos foi o Phantom, que veio à luz no Salão de Detroit de 2002 e que foi o primeiro veículo desenvolvido depois da venda da marca para a BMW. Na época, muitos duvidaram que um carro tão grande e caro pudesse ser bem-sucedido. Mas, apesar do preço de mais de U$ 200 mil, as 800 unidades anuais do Phantom superaram as previsões e o modelo já deu até cria: o Phantom Drophead Coupé.
Conversível na melhor tradição da Rolls-Royce, o Drophead Coupé pode ser considerado como uma continuação de clássicos, como o Corniche. A amostra do conversível havia sido apresentada em 2004. O 100EX foi desenvolvido para celebrar os 100 anos da marca.
Por fora, o Drophead Coupé usa os mesmos elementos de estilo do Phantom, mas nenhuma peça é compartilhada entre os modelos. Uma particularidade do conversível é o acabamento em dois tons, com a maioria dos painéis pintados, mas com capô e moldura do pára-brisa em aço escovado. Outra detalhe interessante são as portas que se abrem ao contrário, para facilitar o acesso.
Tecido
Como é de se esperar em um carro com um preço de mais de US$ 350 mil, a capota de tecido tem acionamento elétrico. Por dentro, há 10 opções de couro e seis de madeira, para atender as exigências dos clientes. Outros acabamentos fora do catálogo também podem ser encomendados, é claro. Mantendo a novidade, inaugurada com o Phantom, no Drophead Coupé, o conta-giros foi substituído por um indicador de reserva de potência.
E potência não falta. Com toda a sua classe, o conversível é equipado com um V12, de 453 cv (desde que a BMW assumiu seu controle, a Rolls-Royce passou a divulgar a potência de seus motores), suficiente para levar as três toneladas do carro de 0 a 100 km/h em 5,9 segundos. A velocidade máxima é de 240km/h, limitada eletronicamente.
O Phantom Drophead Coupé deve chegar aos mercados norte-americano e europeu no segundo semestre. E já há fila de espera.