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O triste fim da sueca Saab

Sem encontrar um comprador para a tradicional marca escandinava, a General Motors optou pelo encerramento das atividades

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A crise que abateu a General Motors fez mais uma vítima. Além das norte-americanas Oldsmobile, Pontiac e Saturn, outro braço tradicional do grupo dá adeus: a sueca Saab. A marca escandinava iniciou a produção de carros em 1949 e ficou famosa em sua trajetória pelo uso de soluções criativas aliada ao design diferenciado. A compatriota Koenigsegg, fabricante de superesportivos, chegou a anunciar que compraria a marca em conjunto com outros investidores, mas desistiu do negócio. Sem encontrar um comprador para a companhia, a General Motors vendeu o ferramental e a propriedade intelectual dos atuais modelos da Saab para a chinesa BAIC, Beijing Automotive Industry Holding, na semana passada. Hoje a GM anunciou o fechamento da Saab.

Muitas das inovações introduzidas pela Saab estão presentes em modelos de todo o mundo. Entre elas os para-choques deformáveis que voltam a sua forma após impactos em baixa velocidade, encostos de cabeça ativos ? capazes de absorver o efeito-chicote e evitar lesões na coluna ? e lavadores e limpadores de farol, entre muitas outras que deram a Saab uma fama incontestável de fabricante de ponta. O médio-grande 9-5 ? foto ?, apresentado no Salão de Frankfurt em setembro último, era uma das apostas da Saab, que gozava de grande prestígio nos mercados europeus e nos Estados Unidos e chegou a ser trazida brevemente para o Brasil pela GM, no início da década de 90.