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Novo Mini - Nem parece que mudou

Segunda geração do hatch premiumda BMW teve poucas alterações estéticas, mas recebeu muitas atualizações. Tudo para se manter na liderança do segmento

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Faróis com pisca alerta integrado e grade redesenhada identificam a nova geração

A primeira geração do novo Mini foi um sucesso. A BMW comprou o direito de nome da Rover e produziu um carro moderno, com inspiração retrô. Somada à experiência da montadora alemã em carros esportivos, criou um pequeno carro de luxo que fez até mesmo os americanos esquecerem as dimensões reduzidas e fazer em fila para pôr as mãos em um.

Como diz a máxima, que não se mexe em time que está ganhando, a segunda geração do modelo atualizou estilo e mecânica de forma conservadora, mas não foi apenas reestilização,e sim, um veículo novo. As diferenças de estilo podem ser notadasnagrade,que, apesar de dividida, forma um único volume, mais bem integrado. Em nome de uma aparência mais limpa, o pisca alerta foi integrado ao conjunto óptico. Apenas as luzes de neblina ficam separadas na partede baixo e integradas ao pára-choque.

Teto branco com colunas pintadas empreto e pára-lamas salientes acentuam largura do eixo traseiro. Interior foi parte do carro que teve mais mudanças


Outra alteração é no comprimento. O veículo cresceu quase seis centímetros. A mudança, além de tornar o interior mais amplo, resultou em um carro mais resistente a impactos e que já atende às normas européias de proteção de pedestres que ainda nem entraram em vigor. Para diferenciar as variantes,
a versão CooperS, mais potente, tem uma entrada de ar no capô. A lateral é a parte do carro mais parecida com seu irmão mais velho. Foram mantidas as colunas pintadas em preto, para dar a impressão de que todoo habitáculo é de vidro, além da opção do teto pintado em cor diferente do restante da carroceria.

Visto de trás, o aumento da largura é evidente, com os pára-lamas se destacando claramente do resto da carroceria. O apelo nostálgico é acentuado pelos detalhes cromados das maçanetas, em volta das luzes, na grade do radiador e na tampa do tanque de combustível.

No interior, as alterações são mais expressivas, apesar de mantido o sistema de grandes mostradores redondos e destacados do painel, com o velocímetro no centro, e conta-giros à frente do motorista. Uma das preocupações foi diminuir o número de instrumentos ao mínimo para não distrair o motorista.

Para melhorar o comportamento dinâmico, o centro de gravidade foi posicionado mais baixo, as bitolas dianteiras e traseiras ficaram mais largas. Há duas versões: Mini, com motor 1.6 de 118 cv, e Mini CooperS, com uma versão dotada de turbo do mesmo propulsor gerando 172 cv, o suficiente para fazer o carrinho acelerar até 100 km/h em 6,7 segundos e atingir velocidade máxima de 224 km/h. Mesmo a versão com motor mais manso não exibe números acanhados, acelerando até os 100 km/h em menos de oito segundos e à velocidade máxima de 200 km/h. Para ambas, o câmbio é manual de seis velocidades.