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Motoristas e donos de escolares têm garantia de que serão recebidos amanhã pelo ministro das Cidades

Acordo com assessoria do Ministério das Cidades fez categoria suspender carreata, mas concentração está mantida na Praça do Papa. Grupo quer discutir instalação de cadeirinhas e possível padronização de veículos

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Motoristas e donos de escolares têm garantia de que serão recebidos amanhã pelo ministro das Cidades
Leilão acontecerá no dia 17 de novembro Fotos: RM Sotheby’s/Divulgação

Uma comissão que representa os transportadores de escolares espera ser recebida amanhã, em Belo Horizonte, pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, para discutir a viabilidade do cumprimento da lei que obriga os veículos escolares a usarem cadeirinhas e demais dispositivos de retenção para crianças. A categoria havia marcado para amanhã concentração e carreata até a Assembleia Legislativa, onde o ministro deverá estar presente para convenção do seu partido, o PSD, conforme antecipado pelo portal Vrum.


Ontem, a assessoria do ministro entrou em contato com o Sindicato dos Transportadores Escolares da Região Metropolitana de Belo Horizonte (Sintesc), pedindo que a categoria “não perturbasse a reunião”. Foi feito um acordo e a carreata foi suspensa. Por outro lado, o Sintesc recebeu a garantia de que uma comissão de transportadores será recebida pelo ministro após a reunião do partido. A concentração de vans, na Praça do Papa, a partir das 7h, está mantida.


“Vamos cumprir nossa parte”, afirmou o presidente do Sintesc, Carlos Eduardo Campos. Além do dilema do uso das cadeirinhas e demais dispositivos – bebê conforto e assento de elevação –, o grupo pretende discutir um projeto de padronização em estudo pelo governo federal. Transportadores temem que, uma vez aprovado o projeto, as vans sejam substituídas por ônibus, inviabilizando o trabalho da categoria tanto do ponto de vista financeiro como da mobilidade no trânsito.


A polêmica das cadeirinhas começou com a publicação da Resolução 533, que obriga os escolares a usar as cadeirinhas e demais dispositivos. Lei que entrará em vigor em fevereiro do ano que vem. O grande problema é que no Brasil tais dispositivos só podem ser instalados em cintos de segurança de três pontos e nenhuma das vans à venda no Brasil têm cinto de três pontos nos bancos traseiros.