A nova linha de motores Tritec promete dar um fôlego extra a alguns modelos da Fiat, como o hatch Punto e o sedã Linea. Originada em uma joint venture entre a Rover (na época pertencente ao grupo BMW) e a Chrysler, a companhia sediada em Campo Largo no Paraná. Nas mãos do grupo Fiat, a planta produz os motores que irão substituir os combalidos 1.8 da antiga aliança entre a marca italiana e a General Motors, mas também podem ocupar o lugar do 1.4 Fire e 1.9 16V no cofre do motor dos Punto e Linea.

O menos potente é um 1.6 16V Flex, capaz de render 115 cv e 117 cv a 5.500 rpm, com 16,2 e 16,8 kgfm de torque a 4.500 giros, respectivamente com gasolina e com álcool. Números capazes de enfrentar o 1.8 8V da GM, com 113/115 cv a 5.500 rotações, mas leva vantagem nos 18/18,5 kgfm de torque a 2.800 giros. Em relação ao 1.4 8V Fire, de apenas 85/86 cv a 5.750 rpm e 12,4/12,5 kgfm a 3.500 giros.

O 1.8 16V pode ser o substituto do atual 1.9 16V utilizado pelo Linea - na prática um motor de 1.835 cm³. Com 130/132 cv a 5.250 rotações e 17,8/18,7 kgfm de torque a 4.500 giros, o propulsor repete os índices de potência do 1.9, mas ganha no regime, 500 rpm mais baixo, mas o torque é ligeiramente inferior aos 18,1/18,6 kgfm alcançados a mesma rotação. Além do novo motor, o Punto também vai contar com câmbio Dualogic, nunca antes oferecido para o compacto.

Os motores também devem ser mais econômicos e de manutenção mais fácil, graças a recursos como o eixo de comando de válvulas simples roletado, bomba de água integrada a bomba da direção hidráulica, bomba de óleo acionada diretamente pelo eixo do virabrequim (sem correias) e, em vez de correias, como em outros motores Fiat, correntes.

Leia também sobre o novo Fiat Uno>/b>

Todas as versões e conteúdo do novo Fiat Uno.