A Mini é devotada ao estilo moderninho. E, dentro do lema "a diversão não tem limites", a marca britânica revelou oficialmente o seu quarto modelo, o crossover Countryman. Muito se falou sobre o pequeno utilitário, que já apareceu em versões conceituais e desenhos vazados na rede. E o primeiro carro quatro portas do fabricante não decepciona os que esperavam um modelo que mantivesse o apelo retrô mas com alguma capacidade para incursões fora-de-estrada.
O sistema de tração integral é uma primazia dentro da linha Mini. A opção está disponível tanto para a versão Cooper D Countryman quanto para a Cooper S Countryman. O funcionamento não é sob demanda, pois a força é dividida igualmente entre os eixos em situações normais. Mas, se necessário, a tração pode ser toda enviada para um dos eixos. A suspensão é do tipo McPherson na dianteira e braços múltiplos na traseira. O eixo dianteiro nas versões 4X4 vêm com um diferencial eletrônico de deslizamento limitado. A direção é elétrica e o modelo vem de série com sistemas de controle de tração e de estabilidade.
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Em estilo, alguns elementos, como os faróis arredondados e a grade hexagonal foram reinterpretados no Countryman. Além do desenho, foram mantidas outras características dos demais Minis, como os pequenos balanços dianteiro e traseiro (a distância entre as rodas e as extremidades da carroceria), a linha de cintura elevada e a pequena área envidraçada. De acordo com a Mini, o comportamento dinâmico continua parecido com o de um kart.
O interior também segue a cartilha de desenho da Mini, com os mesmos elementos arredondados, conta-giros acoplado à coluna de direção e quatro bancos individuais. O grande instrumento central incorpora em seu centro uma tela de LCD, que exibe informações da navegação, do rádio, telefone, entre outros. O console central se estende até a porção traseira sob a forma de um trilho, que permite o encaixe de porta-copos, além de entradas para dispositivos de áudio, telefone e outros dispositivos.
Para os que desejam levar mais passageiros, o Countryman também pode ser equipado com um banco convencional, sem custo adicional, o que permite aumentar a capacidade para cinco pessoas. Os bancos podem ser ajustados longitudinalmente (de trás para a frente) ou bipartidos em escala 60:40. Com essas regulagens, o espaço no porta-malas pode subir de 350 litros para até 1.170 litros.
Como se tornou comum entre os Minis, o Countryman pode ser completamente personalizado, com novas combinações de cores e revestimentos para o interior. Além de opcionais como sistema de áudio de alta definição, teto solar panorâmico, faróis adaptativos em xenônio, rodas de alumínio com tamanhos entre 16 e 19 polegadas, suspensão esportiva 1 centímetro mais baixa, além de componentes de alta performance da John Cooper Works.
O Countryman conta com cinco escolhas de motorização, sendo três a gasolina e duas a diesel, que já passaram pelas alterações da linha 2010 da Mini. As potências variam entre os 89 cv do Mini One Diesel aos 183 cv do 1.6 16V turbocomprimido, que chega com injeção direta e controle variável de abertura das válvulas. Os motores a gasolina podem receber como opcional um câmbio automático de seis marchas, sendo que de série está disponível uma caixa manual de seis velocidades.
Para menores consumos e emissões, o carro conta com freios regenerativos (que acumulam a energia gerada em frenagens), um indicador de trocas de marchas, componentes do motor que funcionam apenas quando exigidos e sistema Start and Stop, que desligam e religam automaticamente o propulsor em paradas. Esses equipamentos se tornaram comuns a todos os modelos da BMW, dona da Mini. O crossover será apresentado oficialmente no Salão de Genebra, que abre as portas no dia 3 de março.
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