Lançado em 2006 como o primeiro MPV ? veículo de propósitos múltiplos ? da Mercedes-Benz, o Classe R representou uma ofensiva da marca dentro do universo de veículos familiares nos Estados Unidos, onde é produzido na fábrica de Tuscaloosa, Alabama. Com opção de tração 4X4, gama de motores que vão a mais de 300 cv e capacidade para até sete passageiros, o Classe R seria um modelo mais esportivo, dinâmico e sofisticado do que os monovolumes tradicionais. Mas o modelo não foi bem acolhido e, após um pífio pico de 18.168 carros vendidos em 2006, as vendas caíram até o patamar de 2.825 unidades no ano passado. Para tentar dar uma sobrevida ao Classe R, que ainda deve sobreviver mais três anos, a marca fez uma plástica extensa no monovolume, que fará a sua reestréia no Salão de Nova Iorque, que abre ao público amanhã. 
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O Classe R ganhou faróis mais angulosos, que abandonaram o esquema integrado de um farol principal e piscas arredondados do original e passaram a adotar linhas mais angulosas, como no crossover GLK, que se integram aos vistosos vincos nas laterais. A iluminação é completada por luzes diurnas em LEDs incrustadas nas entradas de ar laterais no para-choque dianteiro. O capô também foi elevado e incorpora uma ampla grade com filetes finos, um conjunto superdimensionado que parece engolir a diminuta estrela de três pontas ao centro. As lanternas também tiverem lentes atualizadas, que fazem conjunto ao novo para-choque com saídas de escape integradas. Dentro do family look, o Classe R recebeu ainda retrovisores semelhantes aos do resto da gama.
A base de motores será mantida, com opções a gasolina que vão desde o V6 3.0 de 231 cv do R280 aos 388 cv do R550, além de propulsores a diesel com potências entre 190 cv e 213 cv. O Classe R já contou com uma versão AMG, a R63, que abusava do conhecido motor V8 6.3 para extrair 510 cv, o suficiente para levar o monovolume de 5,15 metros de zero a 100 km/h em apenas 5 segundos e à velocidade máxima de 250 km/h.