De Campinas, SP - A cada geração, uma reestilização marca a metade do ciclo de vida dos modelos Mercedes-Benz. Para o terceiro Classe C, lançado no Brasil em 2008, chegou a hora. Alterado em detalhes por dentro e por fora, o sedã médio produzido na Alemanha recebeu cerca de dois mil novos componentes, mas não se passaram três meses desde que o motor 1.8 de injeção direta de combustível e 204cv estreou na versão C 250 CGI Sport. Uma tremenda falta de cuidado da marca com quem comprou o então lançamento nesse curto intervalo de tempo. Razões para trocar o C agora defasado por um zero quilômetro, porém, não vão faltar. A começar pelo design. Pela primeira vez o modelo conta com LEDs (diodos emissores de luz) no conjunto ótico, distribuído entre o canhão de luz dos faróis principais, para-choque frontal, retrovisores e lanternas.
Nas formas, a dianteira do Classe C teve nítida inspiração no sedã grande Classe E, tendo recebido novos faróis de desenho irregular e para-choque com entradas de refrigeração maiores e em formato de “V”. Antes com opção de estilo clássico e o símbolo da marca sob o capô, a grade do radiador passa a vir com a estrela de três pontas estampada, detalhe que sempre marcou os esportivos da Mercedes-Benz. De perfil, o sedã exibe novos retrovisores e rodas de liga leve aro 17, além de moldura cromada nas janelas para a versão topo de linha Avantgarde. Na traseira, as alterações foram mais contidas e se resumem a um friso cromado sobre a placa de identificação e nova distribuição de luzes nas lanternas.
POR DENTRO Enquanto no design externo as novidades foram concentradas na parte frontal do carro, no interior um novo painel reúne boa parte dos componentes atualizados. O volante passa a ser de três raios, com apliques metalizados. Na instrumentação, velocímetro, conta-giros e computador de bordo foram distribuídos em três mostradores circulares ao lado do navegador, que deixa de ser escamoteável para se integrar ao painel. Saídas de ventilação no console central cresceram, apesar de a posição do rádio e ar-condicionado digital ter mudado. Nota-se evolução de qualidade do acabamento, em tons de preto e prateado.
Emílio Camanzi testou o Mercedes C 180 CGI em abril para o programa Vrum. Veja no vídeo abaixo:
Para a versão C 250 CGI Sport, o pacote esportivo AMG agrega bancos dianteiros, pedal, volante e rodas com design esportivo, suspensão rebaixada com direção sensível à velocidade e escapamento com acabamento em aço inoxidável. O sistema multimídia Comand On-line, composto por uma tela digital de 17,8 cm, navegador de internet e reprodução de música sem fio (wireless via Bluetooth) é outro item restrito à versão equipada com o motor 1.8.
CÂMBIO 7G-TRONIC Na direção, o maior motivo para trocar o Classe C anterior por um C reestilizado é a inédita transmissão 7G-Tronic Plus. O câmbio automático de sete velocidades permite a troca de marchas na posição Drive, para quem prioriza conforto, ou com toques na alavanca e botões atrás do volante, entregando respostas mais ágeis e esportivas.
Outras boas novas para o motorista são sistemas de assistência que alertam sobre situações de risco e ajudam a prevenir acidentes. O principal deles é o Attention Assist, que analisa características de comportamento, como sonolência ou desatenção ao volante, e emite sinais visual e sonoro. E na versão C 250 CGI Sport, o Parktronic também inclui o recurso de orientação para estacionar, enquanto o Intelligent Light System mantém os LEDs acesos para condução diurna.Os preços para a nova Classe C são: C 180 CGI Classic, R$ 116.900; C 200 CGI Avantgarde, R$ 150.900; e C 250 CGI Sport, R$ 191.900.