O Lexus SC 430 foi uma tentativa de criar um modelo mais ostensivo para a divisão de luxo da Toyota. Substituto da primeira geração do SC, um cupê de grande dimensões, o SC 430 deu apareceu pela primeira vez no longínquo Salão de Paris, em setembro de 2000. Equipado com um motor V8 4.6 de 291 cv e dotado de um estilo clássico, no qual se destaca a capota articulada de alumínio, o carro buscou o mesmo público do Mercedes-Benz SL, mas com um preço ligeiramente menor, de US$ 63.825, o equivalente a R$ 114 mil. No final de seu ciclo de vida e com apenas 720 unidades vendidas em 2009 (contra 1.986 em 2008), o conversível 2+2 deixará de ser produzido no próximo mês de julho na planta de Kanji, no Japão, de onde é exportado para outros países, como os Estados Unidos, o seu principal mercado. Para marcar a despedida da segunda geração do esportivo, a Lexus criou uma série especial de 200 unidades batizada como Eternal Jewel, ou jóia eterna, que será diferenciada pela pintura externa em branco e revestimentos mais sofisticados no interior.
Sem um substituto na mesma classe, o lugar do SC deverá ser ocupado pelo IS C, uma versão cupê conversível do médio grande da Lexus. Enquanto o antigo modelo é relegado ao limbo, a nova jóia da Lexus, o superesportivo LFA, terá novas condições de vendas. Além do sistema de leasing, aventado pelo fabricante para evitar uma possível especulação sobre o preço de aquisição do bólido (com produção limitada a 500 carros) a marca poderá impor outras exigências. De acordo com o Wall Street Journal, ?os compradores do carro serão escolhidos com base em fatores como os outros carros que possuem, onde eles vivem e o quanto e onde eles dirigem?. Exigências semelhantes às impostas pela Ferrari por ocasião do lançamento do superesportivo Enzo, em 2002.
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