De Itu (SP) - O sedã topo de linha da Chrysler 300C, que tem tração traseira, já era vendido em duas versões com motores V8, de 340 cv e 431 cv (SRT/8). Com suas linhas angulosas, grade cromada que mais parece um portão de garagem e teto baixo (no estilo "tunado"), o carro chama a atenção por onde passa. Para aumentar o apelo de vendas, a Chrysler passou a importar também o V6 3.5, de 249 cv. Vendido por R$ 139,9 mil, ele é R$ 30mil mais barato do que o V8 (de 340 cv) e tem preço bastante competitivo em seu segmento, principalmente em função do pacote de equipamentos de série, que inclui rodas com aro de 18 polegadas; comandos elétricos, com memória para bancos, espelhos e coluna de direção; bancos em couro, com aquecimento nos dianteiros; e faróis de xenônio. A lista de itens de segurança também inclui sistema de controle de estabilidade (ESP) e airbags dianteiros e traseiros.
Além disso, externamente não há nenhuma indicação de que é o modelo mais barato, apenas o cano de descarga simples e a ausência do teto solar dão a dica. Trata-se de um atrativo para quem não pode comprar a versão mais cara, mas não quer abrir mão do status. O interior tem nível de acabamento adequado, com toques de classe, como o relógio analógico no centro do painel. Apenas o volante, com a parte de cima em resina tipo tartaruga (como em armação de óculos), parece fora de lugar.
Na estrada, sem sustos. O motor dá conta do recado sem problemas. Não há o salto para frente quando o acelerador é pisado com vontade, como no V8, mas o carro está longe de ter um desempenho tímido. Apesar dos pneus de perfil baixo, a suspensão mais macia garante conforto ao rodar, sem comprometer a segurança. O câmbio é automático, de cinco velocidades, com possibilidade de trocas manuais.
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(*) O jornalista viajou a convite da Chrysler do Brasil.