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L200 Triton - Com o aval dos deuses

Inspirada na mitologia grega, Mitsubishi lança picape em plataforma e chassi novos

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De Catalão (GO) - Buscando voltar a garantir uma boa fatia do mercado de picapes médias de cabine dupla no Brasil, a Mitsubishi acaba de lançar um novo produto. Embora conserve o nome L200, a Triton tem cabine e caçamba novas e é montada em plataforma e chassi novos, que demandaram, inclusive, ampliação da fábrica de Catalão (GO), dentro do projeto Anhagüera III. A picape é praticamente a mesma fabricada na Tailândia, sendo o Brasil o segundo país a produzi-la, embora com apenas 40% de nacionalização, por enquanto.

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A Triton chega às revendas entre 10 e 15 de novembro, apenas na versão cabine dupla, com opção de tração 4x4 (com reduzida), em três versões de acabamento e duas opões de motor: 3.5 V6 gasolina, de 200 cv, com torque de 31,5 kgfm, e câmbio automático de quatro marchas; e 3.2 diesel, de 165 cv, com torque de 38,1 kgfm, e câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro. As versões têm preço sugerido, respectivamente, de: R$ 109.990, R$ 114.990 e R$ 119.990.


Urbano
O nome Triton tem origem na mitologia grega: uma referência ao filho de Poseidon, o deus dos mares. Segundo a mitologia, Triton carregava um tridente, que deixava marcas por onde passava. A picape foi desenvolvida buscando atingir um público que não necessariamente usa o veículo para off-road e, portanto, o projeto teve a pretensão de focalizar o uso urbano, privilegiando o conforto e o espaço interno. Assim, a marca manterá em sua linha as L200 GL (versão de entrada) e Outdoor, mais focada para uso fora-de-estrada.

O espaço interno, inclusive para os passageiros de trás, é de fato condizente com a proposta, embora permaneça a característica do assoalho alto, que dificulta a acomodação das pernas de quem é mais alto. Já a suspensão (dianteira com molas helicoidais e traseira semi-elíptica) que, segundo a marca tem o objetivo de passar a impressão de um veículo de passeio, não alcança plenamente a expectativa, principalmente em estradas esburacadas. A picape tem ângulo de entrada de 39 graus, de saída de 26 graus e altura livre do solo de 220 m.

Traseira
Uma das mudanças em relação ao modelo fabricado na Tailândia está na traseira, que ganhou desenho brasileiro. Por dentro, o painel tem iluminação azul, cor também presente na costura dos bancos e volante, em couro. O computador de bordo, de série, tem 11 funções, entre as quais bússola, altímetro e barômetro, além de cálculo do consumo médio e instantâneo e velocidade média. A picape conta com 19 porta-objetos.

No quesito segurança, ponto para airbag duplo e freios ABS com sistema EBD (distribuição eletrônica da força de frenagem para cada roda), de série nas três versões. Os cintos de segurança traseiros laterais são de três pontos, mas não têm ajuste de altura, como os da frente. São somente quatro encostos de cabeça. Os pedais, a coluna de direção e os espelhos retrovisores são desarmáveis, em caso de acidente.

(*) Jornalista viajou a convite da MMC Automotores do Brasil Ltda.