Agera significa "agir" em sueco. E bota ação nisso. O novo supercarro da sueca Koenigsegg representa uma grande evolução em relação ao mais antigo, mas ainda assim impressionante, CCX. O visual algo comum ? em relação a outros superesportivos ? do antecessor foi bem cuidado no sucessor. A começar pelos belos faróis contornados por uma fileira em LEDs. O estilo racing é garantido pelas bolhas no teto, cortadas por uma faixa envidraçada. O cuidado com o desenho se estendeu ao projeto das rodas, criado para criar um vórtice que suga o ar quente gerado pelos grandes discos de freio cerâmicos de 39,2 centímetros na frente e 38 centímetros de diâmetro atrás. Uma função replicada pelo novo conjunto de lanternas de LEDs, que contornam saídas de ar para a o motor.
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E que propulsor. O bloco é basicamente o mesmo utilizado pelo CCX. Trata-se de um V8 4.7 que passou por algumas modificações antes de ser colocado no cofre do Agera. A principal foi a substituição do sistema de sobrealimentação, antes com uma dupla de compressores mecânicos e agora com dois turbocompressores. A potência é típica dos carros de sonho: 922 cv a 7.250 giros. Como em outras criações da Koenigsegg, o peso é reduzido, apenas 1.307 kg, uma relação peso/potência de 1,41 kg/cv, mais comum em motos. O torque é daqueles capazes de comprimir os ocupantes contra os bancos a qualquer cutucada no acelerador: 112 kgfm a 5.100 giros. A curva é bastante plana, com 102 kgfm disponíveis entre 2.680 e 6.170 rotações.
Os números impressionam apenas ao ser lidos. Mais impressionante ainda é a forma como eles se traduzem em desempenho. De acordo com a Koenigsegg, o carro larga da imobilidade e alcança os 100 km/h em 3,1 segundos. A velocidade máxima é superior a 390 km/h. E, com uma largura igual entre as bitolas dianteira e traseira e um novo controle de tração, classificado pela marca como o mais rápido do mundo, a aderência deve realmente alcançar o 1.6 g alegado. Um resultado possível também pelo conjunto aerodinâmico, que inclui spoiler, fundo selado, extrator e aerofólios traseiros, tudo feito em fibra de carbono, tal como a carroceria.
A reforma também atingiu o interior, que tem uma nova forma de iluminação por nanotubos luminosos. Invisíveis ao olho nu, essas fontes luminosas são chamadas pela marca como iluminação fantasma e proporcionam uma boa visibilidade aos botões e instrumentos. Há também um novo display multifuncional, com o velocímetro e o conta-giros em um círculo concêntrico (como no Fiat 500), que pode ser configurado pelo motorista/piloto. Os bancos e revestimentos ganharam nova padronagem e costura. Gostou? As primeiras unidades serão entregues no final do ano. Nem tão rápido assim.
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