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Jetta Variant 2.5 - Perua mexicana

Volkswagen importa do México a perua do Golf, que atrai pelo estilo praticamente esportivo, excelente desempenho e configuração mecânica tipicamente germânica

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De Mairiporã (SP) - Certa ou errada, enquanto outras fábricas apostaram no segmento de monovolumes compactos, a Volkswagen insistiu na station-wagon, ou perua. E para aumentar sua gama de ofertas nesse segmento (Parati, Spacefox e Passat Variant), ela traz agora do México a versão familiar do sedã Jetta, que vai concorrer com a Toyota Fielder, Peugeot 307 SW e Renault Mégane Grand Tour.


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Seu preço no nosso mercado será de R$ 91.940. À primeira vista, mais cara que a concorrência, situada entre R$ 70 mil e R$ 80 mil. Porém, extremamente competitiva considerando-se os sofisticados equipamentos de série, como os seis airbags, ABS e ESP, som CD Player com seis discos no painel, entre vários outros. Os únicos opcionais são o revestimento em couro, faróis de xenônio e teto solar (enorme), que elevam seu preço para R$ 104 mil.

Dianteira é a mesma do sedã, com destaque para os faróis de dupla parábola. No interior, material no painel central tem boa qualidade e comandos estão ao alcance do motorista


Esteticamente, faz lembrar (muito) seu irmão Passat Variant, mas tem alguns detalhes de estilo marcantes, como as lanternas traseiras avançando nos pára-lamas. A plataforma e mecânica são idênticas às do Jetta sedã, com motor 2.5 de cinco cilindros desenvolvendo 170 cv, tornando a Variant a mais potente da categoria.

Família rápida
O Jetta Variant tem a mesma configuração do novo Golf (não o nosso, mas o europeu, de quinta geração) e, portanto, um carro que "veste" o motorista. Ergonômico, confortável, bem-acabado, com tudo em seus devidos lugares. O desempenho excepcional começa com o motor, que emite um som gostoso, nervoso, principalmente quando exigido pelo pé direito. E a caixa automática de seis marchas com tiptronic dá ao motorista a opção do conforto no "D" ou de cambiar manualmente na posição "Tiptronic".

Além de arrancar bem, fazer curvas como um verdadeiro esportivo e frear sem sustos, o Jetta é mais um bom exemplo da competente engenharia germânica: o carro é firme, silencioso e transmite a idéia de solidez e durabilidade. Praticamente, não se percebe estar ao volante de uma perua, pois tem estabilidade similar à do hatch ou do sedã. Anda bem no asfalto liso e não reclama muito das irregularidades do chão esburacado. As rodas especiais de 17 polegadas (pneus 225x45) ajudam bem a suspensão McPherson na dianteira e a multibraços na traseira.

A família, além de andar com rapidez, tem ainda espaço razoável para levar 505 litros até a altura do encosto traseiro. Até o teto o volume sobe para 690 litros. Rebaixando-se o encosto traseiro, a capacidade é de 1.495 litros.

Leia mais sobre os concorrentes do Jetta Variant no Veja Também, no canto superior direito desta página.

(*) Jornalista viajou a convite da VW do Brasil