A Chrysler fez a apresentação do Compass para as revistas especializadas, que será repetido no início de fevereiro para imprensa diária. As entregas do crossover começam no mesmo mês, como foi adiantado pela própria marca. No Salão de Detroit de 2011, a Chrysler já havia antecipado a vinda do Compass para o país. Apelidado de baby Cherokee nos Estados Unidos, o modelo se deu bem com a reestilização que o aproximou do irmão maior, mudando o desenho original de 2006, que recorria ao estilo clássico do Wrangler. Em 2010, foram cerca de 16 mil carros vendidos, contra 47 mil no ano passado, após a reforma. Por aqui, o modelo vai se amparar na fórmula do custo-benefício, com preço inicial abaixo de R$ 100 mil, mesmo com o aumento de 30% no IPI, que atinge o Compass produzido na planta de Belvidere, Ilinóis, Estados Unidos.
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Por aqui, o modelo será vendido com motor 2.0 de 156cv de potência e câmbio CVT de variação contínua. Ao contrário do que dita a tradição, a tração será apenas dianteira, já que a opção integral está disponível apenas para o motor 2.4, que encareceria ainda mais a tributação do carro. Está dentro do padrão dos atuais crossovers, que abrem mão da tração 4X4 em nome do custo-benefício. O Compass também é baseado na arquitetura de carros de passeio, no caso a plataforma criada pela Daimler (antiga controladora da Chrysler) em conjunto com a Mitsubishi. Curiosamente, o Compass utiliza a mesma plataforma de rivais, como o Mitsubishi ASX.
Entre os itens de série, o Compass terá ar-condicionado, trio elétrico, volante multifuncional revestido em couro, som CD/MP3 com entradas auxiliares, rodas aro 17 com pneus 215/60, freios ABS, controles eletrônicos de estabilidade e de tração, além de airbags frontais e laterais do tipo cortina. O senão fica por conta dos próprios planos da Fiat que, na ocasião do anúncio da reestilização em 2009 e do plano de cinco anos em 2010, antecipou que o Compass fica no mercado até 2013.
