O Honda Accord LX 2.0 enfrentava problemas. Além da concorrência acirrada de modelos mais baratos e potentes, como o Ford Fusion e o Hyundai Azera, o modelo da marca japonesa não gozava de um bom conteúdo para justificar o seu preço. Um panorama que a Honda quer mudar com a nova versão de acesso, rebatizada como EX. Em relação a anterior, a configuração ganhou ar-condicionado com duas zonas de ajuste, revestimento interno em couro, bancos elétricos dianteiros, sistema de som com CD Changer para seis discos e capacidade para ler arquivos MP3 e entrada auxiliar.
Não houve aumento em preço, que permanece em R$ 99.800,00. O motor também é o mesmo, o 2.0 i-VTEC 16V, com tecnologia de variação na abertura de válvulas, capaz de gerar 156 cv de potência a 6.300 rpm e 19 kgfm de torque a 4.300 rpm. O câmbio é um automático de cinco marchas. O EX é impulsionado pelo V6 3.5 24V de 279 cv a 6.200 rpm e 34,6 kgfm de torque a 5.000 rpm.
Embora tenha a mesma denominação do top V6, ficam de fora do quatro cilindros muitos equipamentos, como faróis de xenônio, teto solar elétrico, sensores de chuva e crepuscular, luzes indicadoras de direção nos retrovisores, rodas de liga leve aro 17 (as do EX 2.0 são aro 16), subwoofer, além de airbags laterais e do tipo cortina. Em compensação, o V6 custa bem mais caro, R$ 144.500. O Accord registrou vendas exíguas nos últimos três meses, com uma média de 4 veículos mensais.