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Fugir de ruas e avenidas engarrafadas ou encontrar um endereço fica muito mais fácil com a ajuda de um navegador com sistema GPS via satélite. À medida que o acessório custa menos no Brasil e ganha recursos, como bluetooth, computador de bordo, visualização de edifícios e monumentos em 3D, o leque de aplicações é ampliado. ?Mapas com falhas de detalhamento, por exemplo, já podem ser corrigidos pelo próprio usuário?, aponta o diretor executivo da Airis, Cláudio Galante.
Para corrigir as distorções, na maioria das vezes, de ruas que tiveram o nome ou sentido alterado, basta acessar o site www.airis.com.br e comunicar o erro ao fabricante. ?Fazemos a atualização dos mapas a cada três meses. Qualquer que seja a reclamação, a correção deve ser feita?, enfatiza Galante, que revela a intenção da marca em lançar um GPS mais barato, de 3,5 polegadas, até o fim do mês. O preço será de R$ 399, valor R$ 100 maior que o de modelos concorrentes, de entrada e com tela de mesmo formato, da Multilaser e Navcity.
Para quem ainda não tem um GPS, a internet oferece uma outra opção para não ficar perdido, como mostra a reportagem do Vrum no vídeo abaixo
Outra novidade da Airis é uma comunidade de radares, na qual o consumidor se cadastra no site da marca e colabora com o registro dos equipamentos de fiscalização. ?Há algum risco de distorção de informações, já que, ao contrário dos mapas, não auditamos a comunidade. Por isso, o usuário tem a opção de baixar o conteúdo?, salienta o executivo. Cinemas, restaurantes e teatros, classificados como pontos de interesse, são outros recursos oferecidos gratuitamente pelos fabricantes de GPS durante determinado período.
No Pósitron NP4310, cuja tela é de 4,3 polegadas e custa R$ 549, somente a primeira atualização de mapas não é cobrada, contra um ano de carência dos GPS Airis e gratuidade integral nos navegadores da Navcity. ?Nossa marca não cobra atualização de nada. Nem do software de navegação nem da base de radares e mapa digital?, garante o gerente de marketing da Navcity, Helton Farias. Já o TomTom XXL 540 S, lançado em julho por R$ 899, se diferencia pela tela do tipo widescreen, com 5 polegadas.
LEGISLAÇÃO Nos GPS com recepção de TV digital, como o Multilaser Tracker 7,0, que traz tela de 7 polegadas a R$ 699, a utilização requer atenção. De acordo com a Resolução 242 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), só podem ser instalados no painel ou para-brisa os navegadores que, automaticamente, deixem de funcionar ou sejam capazes de substituir a imagem por áudio quando o veículo estiver em movimento. A lei estabelece ainda que os equipamentos podem ser instalados de forma que somente os passageiros do banco traseiro vejam as imagens. Quem descumprir a lei comete infração grave, sujeito a multa de R$ 127,69, aplicação de cinco pontos na carteira e retenção do veículo, previstos no artigo 230, inciso XII, do Código de Trânsito Brasileiro.
Dentre tantos recursos, ainda faltam GPS presentes nos carros nacionais. No recém-lançado Aircross, a Citroën anuncia como integrado o sistema de navegação MyWay, embora o acessório produzido pela Magneti Marelli fique encaixado na parte superior do painel. ?É mais fácil para o motorista enxergar. Também não colocamos a tela no console central porque o navegador equipa somente para a versão topo de linha Exclusive?, argumenta a coordenadora de produto da Citroën, Cláudia Landim. O preço do opcional, R$ 2.400, é justificado pela tecnologia empregada. ?Não é só uma telinha com mapa. Nosso GPS inclui bluetooth, rádio com entrada USB e sonorização em todos os alto-falantes?, comenta a executiva, que prevê a primeira atualização de mapas para setembro de 2011.
