O Ford Mustang Shelby GT 500 é um dos símbolos da força bruta no melhor estilo americano. Isso não significa que a preparadora do Texas não se preocupe com o comportamento dinâmico do carro. A linha 2011 do bólido, apresentada hoje no Salão de Chicago, recebeu um novo motor criado pela SVT (Special Vehicle Team, o time de veículos especiais da Ford). Com bloco de alumínio, o propulsor 5.4 com compressor volumétrico é 46 kg mais leve, com 6 kg a menos que o 5 litros adotado pelo Mustang GT. A dieta não influiu no rendimento, que aumentou na direção contrária. São 557 cv de potência e saudáveis 70,5 kgfm de torque disponíveis a partir de 1.750 giros. 
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A cavalaria é despejada sobre as rodas traseiras. Para conter eventuais excessos, o carro conta com novas rodas aro 19 na dianteira e 20 na traseira, que aliviaram juntas 6,4 kg do total. A suspensão acompanhou o novo conjunto de rodas/pneus e ainda conta com um pacote mais esportivo, 20% mais rígido. A direção elétrica, adotada na gama, é uma das novidades. Em equipamentos, o GT 500 2011 estreia o teto vidro já presente em outras versões do clássico desde o ano passado. É uma boa alternativa para os que não querem o conversível, também disponível.
De acordo com a marca, na pista de Grattan em Michigan, o GT 500 2011 é entre 2,5 e 3 segundos mais rápido que o anterior. Uma melhora considerável para um carro que ganhou apenas 10 cv de potência. A Shelby destaca ainda a economia, um atributo que não costuma ser associado a modelos do tipo. O carro é o primeiro Shelby a escapar da taxa de US$ 1 mil paga por carros beberrões nos EUA, o equivalente a R$ 1,8 mil. O consumo divulgado é de 6,3 km/l na cidade e de 9,7 km/l na estrada, contra 5,9 km/l e 9,3 km/l de antes. Não anima tanto quanto o desempenho.
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