"Uma nova experiência". É o que a Lincoln promete para seus seletivos (e financeiramente abastados) clientes daqui para a frente. A marca de luxo da Ford revelou no Salão de Detroit, em janeiro, o primeiro modelo crossover de toda sua longeva história de full-sizes, como os clássicos Cosmopolitan e o Capri. A marca pretende com esse veículo, o MKC Concept, entrar no mercado dos pequenos utilitários de luxo. O crossover bebe na mesma fonte de seus coirmãos Kuga e Escape, porém demonstra visual singular e muitíssimo bem- acabado, como é de praxe nos veículos com o selo Lincoln.

DESIGN As linhas com a assinatura da Lincoln, têm como destaque a grade cromada dividida em duas que remete a duas asas. No entanto, o MKC lembra muito o Porsche Panamera Sport Turismo, principalmente na traseira, mesmo o modelo alemão tendo outra proposta. Mesmo assim, o crossover americano conta com um vidro panorâmico no teto de impressionar e rodas com aros que impõem respeito, exalando robustez, beleza, confiabilidade e um quê de peculiaridade.

INTERIOR “O MKC Concept foi desenhado com o intuito de criar um balanço perfeito entre conforto e suas cativantes qualidades em desempenho e controle”, afirmou Jim Farley, do marketing global da marca. De fato, os bancos em couro são perfeitos em termos de ergonomia e proporcionam bom descanso para os passageiros e uma ótima posição para o condutor “pilotar” a máquina. Além disso, há belos detalhes cromados que também estão presentes em outras áreas do habitáculo. O painel do MKC, com apliques de madeira muitíssimo bem-acabados, tem visual sóbrio e o motorista dispõe de boa percepção de todas as informações contidas nele. Ademais, os ocupantes têm espaço de sobra e o porta-malas é perfeito para aqueles que desejam carregar muita bagagem.

NOVO RUMO Com um crescimento de quase 200% no mercado nos últimos quatro anos, a marca de luxo da Ford visa crescer com o MKC e mais três modelos que serão apresentados nos próximos anos. A marca quer uma fatia do bolo no nicho dos pequenos utilitários de luxo e pretende comercializar seus veículos em países estratégicos, como a China, a partir da metade de 2014. Planos para o Brasil? Resta aguardar, mas é muito provável que os Lincoln aportem aqui em breve.