Concebido com vistas ao mercado europeu, o Hornet foi apresentado mundialmente no Salão de Genebra deste ano. À primeira vista, o conceito parece mais um projeto que segue a fórmula dos tradicionais utilitários americanos, mas o visual parrudo esconde o tamanho e as soluções de um compacto. O amplo espaço interno e as portas traseiras de abertura invertida são algumas das inovações. “Criamos o Hornet para ser divertido ao dirigir. É um veículo de identidade americana, mas capaz de representar a marca em mercados como a Europa no futuro”, garante Mark Moushegian, um dos designers da criação.
O visual musculoso mantém o DNA da marca Dodge. A grade dianteira em forma de cruz está integrada aos faróis, dotados de elementos circulares. Duas faixas percorrem toda a carroceria do carro, desde as saias dianteiras até a tampa traseira, passando pelo enorme teto solar, que cobre quase toda a capota. Os retrovisores têm luzes de direção integradas e as rodas de alumínio são calçadas com pneus aro 19 e deixam à vista detalhes dourados dos freios. Menor do que o Caliber (crossover médio da Dodge), o Hornet tem uma traseira que acompanha o formato retilíneo da carroceria. Há um aerofólio integrado e lanternas com LED’s (diodos emissores de luz). Duas saídas de escapamento estão abrigadas em uma pequena grade no pára-choque.
Por dentro
Uma das inovações da parte interna é o painel, com instrumentos de forma circular e iluminação azul e que acompanham os movimentos da coluna de direção. A tela do sistema de navegação por satélite (GPS) fica no centro do painel, bem na linha de visão do motorista. Os comandos do ar-condicionado também têm formato circular. O volante é esportivo, com três raios vazado. O acesso é facilitado graças às portas traseiras, que abrem de forma contrária. Elementos esportivos não faltam no interior, como partes de alumínio no console e volante. Os bancos de espessura fina podem ser dobrados, criando um assoalho plano na cabine e aumentando o espaço do porta-malas. O interior é bem iluminado, com luzes de cortesia espalhadas por todo o ambiente.
Debaixo do capô está um motor considerado pequeno para os padrões norte-americanos, mas suficiente para os consumidores europeus. Trata-se de um 1.6 16 válvulas, dotado de compressor Supercharger, que faz com que a potência chegue aos 170cv e o torque máximo de aos 22,5kgfm a 4.000rpm.
Caso seja produzido, o Hornet atenderá aos interesses que a Dodge mantém pelo velho continente, onde os carros compactos e médios dominam as vendas.