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Dirigir com cautela afasta chances de danos por buracos

Se o seu carro não tem o moderno sistema que identifica as crateras que habitam nossas ruas e estradas, tome cuidado para não danificar rodas, pneus e suspensões da máquina

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Dirigir com cautela afasta chances de danos por buracos
Dirigir com cautela afasta chances de danos por buracos Foto: Dirigir com cautela afasta chances de danos por buracos

O período das chuvas, infelizmente, para nós, brasileiros, está associado ao surgimento de inúmeros buracos em nossas vias mal pavimentadas. Eles têm dimensões e profundidades diferentes e, geralmente, causam danos sérios aos veículos. Para fugir deles e do prejuízo, é preciso ter atenção redobrada ao volante ou encomendar um Ford Fusion 2017 nos Estados Unidos, já que o sedã conta com sistema que identifica os buracos e prepara a suspensão para reduzir o impacto.

A tecnologia inteligente funciona por meio de 12 sensores de alta resolução, que fazem a leitura do piso e enviam as informações para a central do carro. Quando o sistema identifica a presença de um buraco, os amortecedores são ajustados rapidamente para não permitir que a roda desça muito e se choque com força contra a borda. O sensor de buracos atua nos eixos dianteiro e traseiro, evitando danos nos pneus, rodas e suspensões.

Mas se o seu carro não é equipado com essa moderna tecnologia, a dica é ter muito cuidado para não cair nas armadilhas expostas nas ruas, avenidas e estradas. É preciso ter cautela principalmente nos dias de chuva, pois a água que escorre pelas vias pode esconder os buracos. Por isso, ao entrar com o carro em um trecho alagado, dê preferência por atravessá-lo em velocidade mais baixa, com o câmbio em primeira ou segunda marcha, para evitar que as rodas sofram um baque forte ao cair em um possível buraco. Além disso, procedendo dessa forma, você evitará o fatídico calço hidráulico, que é a entrada de água no motor.

Tecnologia do Fusion 2017 possui 12 sensores que fazem leitura do piso e enviam dados à central



ACELERAR OU FREAR? E depois que as chuvas passam, ficam os buracos, enormes, profundos, com bordas duras e afiadas, capazes de fazer estragos tremendos. Se for possível desviar deles, sem causar um acidente, é claro que essa é a melhor opção. Mas nem sempre dá para fazê-lo e se o impacto for inevitável, tente reduzir a velocidade antes de atingir a cratera. A ideia de passar com o carro sobre o buraco em velocidade mais elevada, além de ser perigosa, pode não ter efeito positivo, dependendo das dimensões dele. Portanto, o ideal é passar bem devagar com a roda no buraco, permitindo que a suspensão desça até o fim do curso, sem impactos contra o fundo e a borda.

PRIMEIROS PREJUDICADOS No caso de um inevitável e forte baque contra a borda do buraco, os primeiros a sofrerem os danos são o pneu e a roda. Geralmente, quando isso ocorre, o componente de borracha tem a banda lateral cortada, já que é comprimido violentamente contra a borda. E se isso acontecer, a recuperação do pneu é complicada, pois a vulcanização da área afetada pode resultar em um ovo na banda lateral, tornando-o inseguro. Já a roda pode amassar, seja de aço ou de liga, mas dependendo do estrago é possível voltá-la à condição normal. O problema maior é com a roda de liga leve, que além de amassar pode apresentar trincas internas, só detectadas com sofisticado equipamento, que poucas oficinas têm.

SEGURANDO O TRANCO O sistema de suspensão também sofre muito quando a roda cai em um buraco. O amortecedor e a mola estão ali para minimizar o baque, mas nem sempre isso ocorre de forma eficiente. Se a pancada for muito violenta e o amortecedor chegar no fim do curso, pode danificar o batente, a bucha da suspensão, o pivô e o terminal da direção. E tudo isso compromete o alinhamento do carro. Portanto, se seu automóvel passou de forma brusca por um buraco, é importante levá-lo a uma oficina para checar o alinhamento da direção e conferir todo o sistema de suspensão, pois, se isso não for feito, ficam comprometidas a segurança e a durabilidade dos pneus.