À medida que o verão se aproxima, iniciam-se também os temporais. Desde enchentes a tempestades de granizo, tudo isso pode representar um grande risco para os veículos que circulam pelas ruas - e, até mesmo, para os que ficam estacionados em locais abertos. Nestes casos, o seguro de carro quebraria um baita galho, não é mesmo?!
E você que possui esse serviço contratado, já consultou a apólice para saber se seu seguro de carro cobre os danos causados por esses fenômenos naturais?
De maneira geral, os seguros incluem, sim, tais situações, mas há exceções. Por isso, é importante checar todas as especificações da apólice.
Seguro de carro pode não cobrir o prejuízo mesmo com o item 'desastre natural' na apólice
Se o motorista se arriscar em um alagamento ou chuva de granizo, por exemplo, a seguradora pode alegar que o problema com o veículo foi causado pelo próprio condutor. Neste caso, mesmo que o item "desastre natural" esteja presente na apólice, é possível que a empresa se recuse a cobrir os danos.
Isso não aconteceria, por exemplo, se o carro estivesse parado na rua e, após uma tempestade, apresentasse problemas. Nesta segunda hipótese, o reembolso, geralmente, estaria garantido.
Confira, abaixo, algumas dicas sobre este assunto:
O que fazer ao se deparar com enchentes ou tempestades?
Ao se aproximar de um trecho alagado, verifique se existem carros trafegando no local e a altura onde a água atinge neles. Se ela já estiver acima da metade da roda, não vale pena correr o risco.
Nessas condições, além das altíssimas chances de estragos na mecânica e carroceria do veículo, o risco de acidentes também aumentam. Durante os temporais, onde o motorista não consegue enxergar direito a via e está sujeito a deslizamentos e derrapagens, a lógica é a mesma.
Por isso, é bom frisar que o ideal é, sempre, procurar algum lugar seguro para esperar a tempestade diminuir e a água escoar. Porém, sabemos que, nem sempre, isso é possível...
E no caso de granizo?
Esse item, embora esteja enquadrado na categoria de desastre natural, pode ser controverso. Assim como mencionado anteriormente, a depender das circunstâncias, as seguradoras podem entender que o condutor colocou o automóvel em risco propositalmente.
Isso faria sentido, por exemplo, se o motorista decidisse enfrentar uma tempestade de gelo ao invés de parar em algum local coberto ou caso “abandonasse” o veículo nessas ocasiões.
Mais uma vez: o melhor é buscar um lugar seguro e esperar a chuva passar. Afinal, além dos danos para o veículo, o granizo pode ser perigoso para os passageiros, já que as pedras de gelo podem quebrar os vidros.
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