Apresentado em março no Salão de Genebra, o Citroën DS High Rider apareceu como conceito, mas já antecipava as linhas do DS4, modelo médio da nova linha de luxo da marca francesa, inaugurada com o charmoso compacto DS3. Mas, ao contrário do que se espera de um modelo de orientação luxuosa, o conceito não ostentou a sua beleza interior. A Citroën revelou apenas na semana passada como é o carro por dentro e, a despeito da espera frustrante, o desenho e acabamento não decepcionam.
O habitáculo exsuda sofisticação, em parte pelo onipresente revestimento em couro, presente desde o painel até os bancos envolventes, que exibem uma padronagem elegante. Com quadrados recortados e costura pespontada, os bancos mais parecem poltronas de antiquário. O painel também conta com uma textura corrugada em alto relevo. A mescla de cores dourada, marrom e preta replica em parte o esquema adotado na carroceria.
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É claro que um modelo de marca prestigiosa não investe tão somente em materiais. O desenho tem o seu papel, um quesito no qual o DS High Rider também não deixa de lado. O console central marca a sua personalidade em um aplique de metal no lado do passageiro. No demais, botões e comandos vindos do maior C5 marcam o interior.
Embora conte com um volante convencional, com miolo fixo, a peça conta com aquela parafernália de botões de fazer inveja às cápsulas da missão Apolo na mesma medida da tela central de LCD. No console ainda há um emblema com a inscrição Hybrid para frisar a tecnologia utilizada no conceito.
Construído sobre a base do C4 cupê (hatch de 3 portas), o DS4 não deve tardar a entrar na linha de produção, podendo ser apresentado já no segundo semestre. Além do pequeno DS3 e do médio, a linha deve ganhar ainda uma versão maior, construída sobre o mais sofisticado C5, um modelo que só deve ficar abaixo do C6 na linha da Citroën.
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