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Chevrolet lança o Classic 2011

O modelo renovado parte de R$ 28.294, um pouco mais caro que o Classic Life anterior

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Lançado em 1996, a versão sedã do Corsa tornou-se a única configuração baseada sobre a segunda geração do Opel Corsa, graças ao sucesso da versão popular Classic. Ainda que desatualizado face a terceira geração do modelo, lançada no Brasil em 2002, o sedã compacto sobreviveu como o Corsa mais vendido, graças ao seu custo-benefício. Após ter o posto de segundo modelo mais vendido ameaçado pelo recém-lançado Agile (em primeiro está o Celta), o Classic é renovado pela marca. Apresentado hoje, o Chevrolet Classic LS 1.0 representa a mais profunda reestilização do modelo, que ganhou o mesmo estilo do chinês Sail que, na China, já cedeu lugar a uma nova geração.

A dianteira adotou um ar mais modernos, com faróis que lembram os adotados pelo Corsa, além de para-choque, capô e para-lamas renovados, com repetidores dos piscas. A traseira acompanha o ar de novidade da frente e conta com novas lanternas horizontais, tampa e para-choque. Como o Vrum adiantou, o carro também conta com uma configuração única de acabamento. Denominada LS dentro da nomenclatura mundial da marca (que será ainda replicada pelo Cruze no Brasil), a versão mantém o despojamento do Classic anterior, mas, em contrapartida, parte de ainda convidativos R$ 28.294.

O valor representa um aumento de R$ 1.711 sobre o antigo preço de R$ 26.360 do anterior, o que o deixa mais próximo do Prisma Joy 1.0, que sai por R$ 29.091. O Classic LS 2011 não oferece de série nem ar-condicionado, direção hidráulica ou trio elétrico, itens que podem ser comprados como opcionais em meio a outros acessórios. O motor 1.0 VHCE permanece inalterado, com 77/78 cv de potência e torque de 9,5/9,7 kgfm, com gasolina e álcool.

O modelo agora parte de R$ 28.294, valor que o deixa mais próximo do Prisma Joy 1.0



A GM pretende vender 11 mil unidades do Classic por mês, quase o dobro do argentino Agile e bem mais do que o Prisma, que herdou a sua plataforma. Um número que corresponde a 132 mil unidades ano, não muito para um carro que, sem grandes alterações em 14 anos de vida, alcançou 108.434 carros em 2009, contra apenas 29.576 unidades da terceira geração.