Se tem uma coisa que os carros automáticos trazem aos motoristas é conforto. Com esse tipo de câmbio, eles não precisam fazer esforço para trocar marchas a todo momento, tampouco para fazer o famoso controle de embreagem nas subidas. Porém, para alguns, ainda fica a dúvida: é necessário fazer a troca do óleo da transmissão automática?
A verdade é que todo sistema de transmissão, seja ele manual ou automático, requer um cuidado específico com a lubrificação. No caso dos carros automáticos, é importante se informar por meio do manual do proprietário. É isso o que sugere Pablo Bueno, engenheiro mecânico da YPF Brasil.
“A resposta se há necessidade de troca de óleo da transmissão está inserida no manual de fábrica do veículo. A montadora detalha o óleo e sua durabilidade dentro do sistema de transmissão”.
Pablo Bueno
Quando trocar o óleo de transmissão nos carros automáticos?
A substituição do óleo de transmissão nos carros automáticos é necessária segundo intervalo de tempo descrito, novamente, no manual do condutor.
Neste documento, geralmente, constam os limites de quilometragem entre uma troca e outra e a quantidade de óleo de transmissão necessária para lubrificar o sistema adequadamente. No entanto, pode haver exceções em casos de incidentes com o câmbio.
Essa substituição é necessária porque o óleo de transmissão, em carros automáticos, também sofre com o desgaste dos componentes, podendo se contaminar. Além disso, ele também é impactado pela variação de temperatura e pressão.
Portanto, caso a troca prevista não ocorra no tempo certo, um desgaste excessivo será visto no sistema do câmbio, gerando saturação dos filtros de transmissão, ruídos e dificuldades nas mudanças das marchas.
Quais são os componentes de um óleo lubrificante para câmbios automáticos?
Os lubrificantes do sistema de transmissão são divididos em bases minerais, sintéticas e semissintéticas.
Segundo Pablo Bueno, cada câmbio automático é desenvolvido de forma específica. Sobre isso, é válido lembrar que, dentre os tipos de câmbios de carros automáticos, três são mais produzidos no Brasil: automáticos, automatizados e CVT.
“No câmbio CVT, por exemplo, essa tecnologia de lubrificação precisa de aditivação diferentes do que um óleo para transmissões automáticas convencionais. Nossos lubrificantes são compatíveis com as principais especificações do mercado de transmissões automáticas, como por exemplo: GM Dexron, Ford Mercon, Honda HCF-2 e Toyota CVTF”.
Pablo Bueno
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